Planeta Animal

sexta-feira, 31 de outubro de 2008


Cavalo campolina

O brasileiro de ascendência lusitana Cassiano Campolina foi o selecionador de uma raça de cavalos que depois de sua morte recebeu o nome de Campolina e obteve reconhecimento e espalhou-se pelo Brasil.

Após mais de trinta anos realizando seleção de espécies em Entre Rios de Minas, Cassiano Campolina faleceu em 1909, porém seu trabalho resultara na criação desta raça de cavalo que ganhou reconhecimento internacional.

O legado de Campolina foi complementado, dentre outros, por Joaquim Resende, num esforço de mais de setenta anos, usando as matrizes originais de animais crioulos, e promovendo novos

Padrões da raça

Foram estabelecidos pela [Associação Nacional dos Criadores do Cavalo Campolina]http://www.campolina.org.br (ABCCCampolina), fundada em 1951. A partir de 31 de dezembro de 1966 o registro dos animais passou a ser feito em livro fechado - expressão que denota a limitação e seriedade do registo.

Suas características padrões, definidas pela entidade oficial dos criadores, são as seguintes:

"Porte grande e delicado, cabeça seca, perfil sub-convexo para retilíneo, olhar vivo, orelhas médias tendendo para longas, pescoço musculoso e rodado, tendendo para comprido; crinas fartas e sedosas; garupa ampla e longa, suavemente inclinada; anca arredondada, cauda de inserção baixa."

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

BRASILEIRO DE HIPISMO


Origem

Formada no Brasil com as mais importantes linhagens européias de cavalos de salto e adestramento, tais como Hanoverana, Holsteiner, Oldenburger, Trakehner, Westfalen e Sela Francesa, através de cruzamento entre si ou com magníficos exemplares Puro Sangue Inglês da América do Sul.

Características

Cavalo leve, ágil e de grande porte, com altura superior a 1,65m, perímetro toráxico de 1,90m e perímetro de canela de 21cm. Cabeça média de perfil reto ou subconvexo, pescoço médio bem destacado do peito e espáduas, cernelha destacada, dorso bem ligado ao lombo e a garupa, membros fortes e andamentos briosos, relativamente elevados e extensos. Possuem excelente mecânica de salto, coragem, inteligência e elegância nos movimentos. São admitidas todas as pelagens.

Aptidões

Suas características o tornam apto para quaisquer modalidades de salto, adestramento ou concurso completo de equitação. e um cavalos de trote muito comodo e um cavalo agil e esperto muito docil em facil de lidar

segunda-feira, 27 de outubro de 2008


Bolonhês

O Bolonhês é um dos cavalos mais harmoniosos cavalos de tiro da Europa, pois a infusão de sangue oriental foi muito forte. Assim, apesar de possuir as características gerais do animal de tração, como o aspecto compacto e as pernas curtas e grossas, com articulações grandes, possui também um chanfro bastante reto e às vezes até côncavo, lembrando o perfil do Árabe. As orelhas são pequenas, o pescoço poderoso, as crinas são espessas e a pelagem sedosa é usualmente tordilha.

Desenvolvido no Norte da França, na região de País de Calais, trata-se do resultado de inúmeras cruzas através dos séculos, tendo como base o cavalo nórdico (que alguns preferem denominar das florestas) cujas origens milenares estão na migração do Berbere que se deslocou para o Oeste pela Europa. Na Idade Média houve grande infusão de sangue Andaluz, ou seja, mais carga genética de origens Berbere e Árabe.

Como todos os animais nórdicos, a potência foi sempre um elemento primordial a ser explorado pelo homem primitivo, sendo vital nos seus primeiros esforços agrícolas, comerciais e militares, lançando mão do cavalo para puxar arados, transportar carretas de produtos, transportar carretas de produtos e, finalmente, artefatos bélicos. No caso específico do Bolonhês, contudo, o animal foi utilizado ainda como montaria na Idade Média, suportando a carga de um cavalheiro com sua pesada armadura blindada.

Função: Na atualidade, puxar arados em granjas.
Altura: Em torno de 1,62m; no máximo 1,65m.
Pelagem: As pelagens são as básicas, castanha e alazã, mas quase todos se tornam tordilhos com o tempo.

sábado, 25 de outubro de 2008


BERBERE

O Berbere perde apenas para o Árabe como um dos fundadores da população equina no globo. O cavalo Espanhol, dele derivado, serviu de base às principais raças europeias e a muitas das americanas. O Berbere desempenhou também papel na evolução do Thoroughbred inglês (PSI).

Criação: A raça é originária de Marrocos, na África do norte. Acredita-se que se tenha formado de cavalos selvagens sobreviventes da era glacial. Se isso for exacto, o Berbere é tão antigo quanto o Árabe. Em algum momento da evolução, deve ter recebido uma infusão de sangue Árabe, mas a sua conformação nada deve ao ideal Árabe – o que indica a existência de um gene poderoso, maciçamente dominante. Nos últimos anos tem havido um grande refinamento do Berbere tradicional – montaria suprema dos cavaleiros Berberes que tiveram parte tão saliente nas conquistas muçulmanas na Idade Média. Embora não haja respostas definitiva à controvertida questão da origem do cavalo Berbere, é pacífico existirem diferenças fundamentais entre o Berbere e o Árabe.

Características: O Berbere não impressiona à primeira vista: tem a garupa caída, a cauda de implantação muito baixa, e uma cabeça sem nada de especial, com formação craniana que se assemelha a dos cavalos primitivos. O perfil é recto, e o chanfro às vezes, romano. Não obstante, a resistência e o vigor do Berbere são ilimitado, indicando uma disposição à toda prova. É cavalo de excepcional agilidade, capaz de cobrir com grande velocidade distancias curtas.

Altura: Cerca 1,50m.

Cores: Tordilho, Castanho, Alazão

Usos: Sela

quinta-feira, 23 de outubro de 2008


Appaloosa

Appaloosa é uma raça de cavalo. Também conhecida como Cavalo-Pintado. Distingui-se pelas cores que são herança de cavalos primitivos, pois esta é uma raça muito antiga, já foram encontradas pinturas rupestres datadas de até 18.000 anos a.C. Na China foi aonde este animal ganhou mais prestígio, virando artigo de luxo e apreciação pela nobreza chinesa. Porém foi na América do Norte que através de um rígido processo de seleção e desenvolvimento de animais campeões feito pelos índios, que tornaram-se perfeitos para a caça e guerra, ocorreu na região de Nez Perce e o nome Appaloosa vem do Rio Palouse, que corta esta região. A partir de 1938 com a formação do Appaloosa Horse Club vem-se tentando melhorar a raça com cruzamentos utilizando os tipos Quarto de Milha, Puro Sangue Inglês e Árabe.

terça-feira, 21 de outubro de 2008


Friesian ou Frisio

Friesian ou Frisio é uma raça de cavalos de cor negra e com pêlos compridos nas pernas. É um animal de temperamento dócil e fisicamente bastante robusto. É criado principalmente na Frísia, litoral norte dos Países Baixos, de onde se origina seu nome.

É difícil datar a origem do cavalo de Friesian com precisão. É certo que o cavalo era famoso na Idade Média pois é achado em trabalhos de arte daquele período. No século XVII foi usado para levar carga debaixo de sela. Devido ao seu esplêndido trote, o Friesian foi também usado posteriormente para trabalhos leves. Isto, infelizmente, limitou seu uso em agricultura e conduziu a seu declínio do número de animais no início do século XX. Ele quase foi levado à extinção durante a Segunda Guerra Mundial pois era muito utilizado para puxar os canhões, tendo restado apenas cinco garanhões e algumas éguas após a guerra. Uma procriação sistemática restabeleceu a qualidade da raça e seus números são crescentes atualmente.

Mede cerca de 1,65 m. Destaca-se por ser um excelente animal de tiro, embora também seja utilizado como animal de sela. É um animal fácil de ser mantido do ponto de vista econômico, e é muito dócil. No Brasil, foi introduzido em 2007 pelo Haras Black Foot. O cruzamento do Cavalo Frisio com o cavalo Árabe gerou a raça árabe-frísia que está sendo criado pelo Haras Greca no Rio Grande do Sul .

domingo, 19 de outubro de 2008


Árabe (cavalo)

Como raça de cavalo, tem sido sempre considerado que o árabe tem outras qualidades além da beleza, que pode e deve ser utilizado como qualquer outro cavalo por não lhe ser inferior, e atendendo a que o mais bonito dos cavalos sem aptidão funcional serve apenas para entretimento, os responsáveis pela raça tudo fizeram para preservar as qualidades estéticas, morais e atléticas da mais antiga e prodigiosa das raças conhecidas.

Esta preocupação, que foi responsável pela grande qualidade da criação de cavalos árabes em Portugal, obrigou as autoridades oficiais a, desde 1934, durante mais de meio século, procederem a uma selecção dos reprodutores extremamente severa e sem precedentes.

Assim, para provar o valor real dos animais, a Coudelaria Nacional Portuguesa fazia uma primeira selecção dos poldros e poldras aos 3 anos, e dos garanhões aos 6 anos, só admitindo como reprodutores os cavalos que obtivessem uma nota satisfatória na árvore genealógica, no modelo, nos andamentos e nas provas funcionais. Estas, na sua fase mais dura, eram constituídas por :

* um cross de 3.000 m com 15 obstáculos até uma altura máxima de 1,20 m, a percorrer à velocidade mínima de 600 m/minuto;
* uma corrida de 2.500 m, à velocidade mínima de 700 m/minuto;
* uma prova de salto de obstáculos, com 12 esforços, a uma altura máxima de 1,20 m;
* uma prova de estrada de 70 km, à velocidade de 20 km/hora ;
* uma prova de ensino, semelhante às utilizadas em CCE, para melhor avaliar as qualidades mentais e motoras do animal;
* um exame clínico pormenorizado.

Evidentemente, os animais sujeitos a estas provas eram previamente treinados para poderem fornecer o grande esforço exigido.

Esta selecção, que pensamos ser uma das mais duras realizadas no mundo, fez do árabe português um animal de excepção, um cavalo robusto e belo que guardou todas as qualidades morais e funcionais de outrora.

Este facto levou os actuais responsáveis da raça a pensarem em reutilizar este tipo de selecção, com provas fisicamente um pouco menos violentas mas mais severas em relação ao tipo, esforço que contribuirá certamente para o melhoramento da raça.

Não sabemos ao certo quando foi introduzido na Península Ibérica o cavalo árabe, mas parece não haver dúvida que o mais tardar em 711, a invasão islâmica trouxe para terras hoje portuguesas numerosos cavalos orientais, que deixaram certamente grandes marcas, dado que a presença árabe no extremo sul de Portugal durou até ao século XIII (1248).

No século XVI, a pioneira expansão lusitana no Mundo levou os portugueses a dominarem muitos mercados orientais, trazendo para o nosso país o que de mais raro neles existia. Porque não cavalos árabes? Não fala o historiador Damião de Góis (1502-1574) dos presentes enviados por D. Manuel I ao Papa Leão X, que juntamente com especiarias, jóias « que de memória de homem nunca se vira » e elefantes, contavam « uma onça de caça sobre uma manta bordada a ouro que cobria a garupa de um magnífico cavalo persa » ? E para confirmar que era hábito o Rei de Portugal receber como presentes cavalos orientais, não fala o mesmo escritor de um esplêndido Cavalo Persa oferecido pelo Rei de Ormuz ao monarca português ?

A partir do século XVIII os cavalos orientais distinguem-se particularmente. Na Grã-Bretanha eles dão origem ao Puro Sangue Inglês, na Rússia ao Orloff, e, no século XIX, em França, ao Anglo Árabe. Neste país, a campanha de Napoleão no Egipto acentuou aquela tendência, trazendo para a corte francesa a moda do Cavalo Árabe, a montada preferida do Imperador. E assim, quase toda a Europa foi invadida por garanhões orientais, moda que não deixou de influenciar Portugal, como documentam as importações feitas do Egipto e de Constantinopla em 1812, 1861, 1867, 1872 e 1876.

Destas importações, não há descendência pura conhecida, e para a história do PSA em Portugal, só as aquisições feitas em 1902 e 1903 em Beirute, Constantinopla e Djeddah, têm interesse por a sua descendência ainda hoje estar representada. Foram importados naquela ocasião 3 machos (Fehran, Dehiman e Nemyr) e 4 fêmeas (Saada, Nazly, Fhara I e Fhara II). A Saada trazia no ventre o Pakir, tendo a excelente descendência deste último, bem como a de sua mãe, a da Nazly e a do Fehran chegado aos nossos dias em raça pura. As extraordinárias Nazly e Saada, da casa de Beih Abdel Melek, podem considerar-se as matriarcas das mais antigas linhas árabes portuguesas.

Em 1921 e 1935 foram importados vários animais da Grã-Bretanha, entre os quais os óptimos cavalos Fursan e Silfire, de Crabbet Park, a famosa coudelaria fundada por Lady Blunt, neta de Lord Byron.

Em 1932, fez-se a primeira importação de animais do grande criador que foi o Duque de Verágua, descendente de Cristóvão Colombo. Esta compra foi completada em 1961 pela importação da preciosa égua de António Egea Delgado, também Verágua.

Muitas outras grandes linhas foram depois introduzidas em Portugal, como as de Comet (Abu Afas e Carmen por Tripolys), de Wielki-Szlem (Ofir e Elegantka por Bakszysz), de Elokuencja (Rozmaryn e Ela por Miecznic), de Flipper (Gosse du Bearn e Fleur d’Avril por Meko), de Djerba Oua (Dragon e Dorée II por Kriss II), de Piruet (Probat e Pieczec por Palas), de Shazamah (Shah Gold e Bazama por Al Marh Radames), de Golden Sceptre (Mikonos e Shazala por The Shah), de Magic Count (Mc Coys Count e Regla’s Rose Flame por Indian Flame II), de Nil (Sid Abouhom e Malaka por Kheir), de Nitochka (Naseem e Tarazca por Enwer Bey), de Pomeranets (Priboj e Mammona por Offir), de Klinika (Korej e Naturalistika por Naseem), de Jacyo, de El Shakland, de Shaker El Masri, etc.

Para evitar qualquer erro, sempre possível por, como no resto do mundo, o cavalo árabe ter sido muito utilizado para melhorar raças locais, nenhum animal existente em Portugal antes de 1902 foi inscrito no Stud Book, e só os animais importados posteriormente e seus produtos foram admitidos como raça pura.

Este rigor, a exactidão dos Registos Oficiais das Coudelarias Nacionais e da APCRS, e a hemotipificação obrigatória, são uma garantia indiscutível da pureza do árabe nacional. Esta pureza, junta à severidade da selecção dos reprodutores não só esteticamente perfeitos mas também verdadeiramente funcionais, física e moralmente, fazem do Árabe Português um dos mais solicitados do mundo, e certamente também um dos melhores.

Provam-no animais como os campeões Cejuba El Berana, Juxito, Ohxul Ben Biarritz, Reject Ibn Biarritz, Aicha Ibn Biarritz, Qkyjul Ibn Biarritz, Diniz Met Biarritz, etc, e os muitos títulos obtidos por PSA portugueses em modelo e andamentos e em provas desportivas: Campeão dos Campeões no México, Campeão dos Campeões no Brasil, Campeão dos Campeões em Espanha, seis vezes Campeões da Europa, cinco vezes Vice-Campeões da Europa, duas vezes quintos em Campeonatos do Mundo, e em França várias vezes os maiores vencedores de corridas para PSA. Neste país, os filhos das éguas Oxylla Ben Biarritz e Nacayhr Ben Biarritz, Dunixi e Blaise (garanhões do Estado Francês), têm produzido de forma excepcional, fundando certamente uma das mais ilustres linhas de cavalos de corrida.

Os PSA portugueses, muitas vezes favoritos em Provas de Fundo, também revelam a sua excepcional coragem e mobilidade na Corrida de Toiros à Portuguesa, onde encontramos «estrelas» como Gramático, Imoral, Jasmim, Valoroso, Xistre, etc.

É importante notar que muitos puro sangue árabes com origem portuguesa participaram com o maior êxito em provas para cavalos de todas as raças, tendo obtido, entre outros, os seguintes resultados em disciplinas olímpicas (onde raramente encontramos o cavalo árabe):

Em CSO :

* Finalista do «Cycle Classique», cavalos de 4 anos, Fontainebleau, França, 1983
* 9º maior ganhador de França, cavalos de 6 anos, 1985.

Em Ensino :

* 2º no Grande Prémio de Paris, França, 1981
* 3º no Concurso de Madrid, Espanha, 1984
* Campeão da classe internacional, Portugal, 1986
* Vencedor do Top Equestre, Portugal, 1986 e 1987
* Pré-seleccionado para os Jogos Olímpicos (onde não chegou a ir por ter morrido).

Em CCE :

* 3º no Campeonato de França de Exterior, AA, Pau, França, 1981 (em que participou com uma autorização especial por ser um PSA)
* 2º no CCE da Golegã, Portugal, 1983
* 1º no CCE da Golegã, Portugal, 1984
* 1º da CCE de Mafra, Portugal. 1984
* 1º do CCE de Mafra, Portugal, 1985

Assim, como os povos de outrora, que durante séculos souberam preservar as fantásticas qualidades do puro sangue árabe, Portugal é um dos poucos países que souberam manter na raça os dons excepcionais de beleza, de carácter e de eficácia funcional.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008


Andaluz

História: Raça do sul da Peníncula Ibérica, originada dos cruzamentos com cavalos berberes, durante o domínio mouro. Conhecido como ?Cavalo Colonizador?, entrou na formação das principais raças atuais, como: Puro Sangue Inglês, Trakehner, Hanoveriana, Holsteiner, e outras.

Caracterísitcas: Forte e rústico, de caráter nobre, temperamento vivo, dócil e de grande resistência. Tem movimentos ágeis, elevados, extensos e enérgicos, porém suaves, com grande facilidade para reunião.

Aptidão: É o mais antigo cavalo de sela do Ocidente. Sua versatilidade lhe permite ser treinado para o Adestramento Clássico, Salto, Alta Escola, Tração Ligeira e Doma de Campo.

No Brasil: O Brasil orgulha-se de possuir um dos melhores rebanhos da raça no mundo.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008


jaguarundi

Dentro da família dos felinos, nosso homenageado é o conhecido, ou melhor, desconhecido gato-mourisco ou jaguarundi. É um gato selvagem que pode atingir de 49 cm até 80 cm de corpo e de 28 cm a 59 cm de cauda (em média 63 cm de corpo e 42 cm de cauda). Seu peso oscila de 2,5kg a 10,0 quilos, sendo os machos mais pesados do que as fêmeas.
Suas pernas são curtas em relação ao corpo, a cabeça é pequena, alongada e achatada, com orelhas diminutas e arredondadas. Os especialistas encontram certa dificuldade, quando necessitam rastreá-lo, pois seus rastos são pequenos e muito semelhantes entre si.Dentre os felinos, é o que mais se assemelha aos Mustelídeos (família da marta, doninha etc.), por ter um corpo pequeno, um nariz chato (pouco comum entre os felinos) e olhos muito próximos um do outro e voltados para frente. É o gato de aparência mais surpreendente, pois a maioria de seus familiares apresenta semelhanças uns com os outros, mas no caso do gato-mourisco, esta similaridade não ocorre. Algumas pessoas o acham muito semelhante a uma lontra, outros a uma ariranha, mas na verdade o gato-mourisco é mesmo um felino com características únicas na família.
São os felinos que mais apresentam variações de cor, podendo-se considerar, de duas a três fases de coloração. Duas fases escuras, que variam do cinza-preto ao preto-acinzentado, avermelhada ao marrom-escuro e uma última, onde predomina a pelagem avermelhada. Sua pelagem é uniforme, a ponta dos pêlos é preta e a base mais clara. No mundo animal normalmente a cor esta relacionada com seu modo de vida, sendo este adaptado para a sobrevivência, mas este não é o caso, pois não se sabe até hoje o significados das colorações do gato-mourisco. Houve uma época que se achava que os indivíduos marrom-avermelhados, conhecidos como "eirás", pertenciam a uma espécie diferente dos jaguarundis mais acinzentados, mas hoje o que se sabe é que todos fazem parte de uma única espécie, pois já foram encontrados, em uma única ninhada, filhotes vermelhos e escuros.
A reprodução ocorre uma vez ao ano, com gestação de 63 a 75 dias. Após este prazo, podem nascer de 1 a 4 filhotes. Geralmente nos felinos, as crias nascem pintadas, o que os confere proteção contra predadores, mas já se observou que apenas alguns filhotes de gato-mourisco nasciam com manchas de coloração clara. Estima-se, que vivam cerca de 15 anos em ambiente natural.

terça-feira, 14 de outubro de 2008


A suçuarana

A suçuarana, (Puma concolor, anteriormente Felis concolor) também chamada de puma, cougar, jaguaruna, leão-baio, onça-parda, onça-vermelha e leão-da-montanha, é um mamífero da família felídeos nativo das Américas. Este felino grande e solitário tem a maior escala de distribuição do que qualquer outro mamífero selvagem no hemisfério ocidental, estendendo-se de Yukon no Canadá ao Andes sulinos da América do Sul. Uma espécie adaptável, o cougar é encontrado em qualquer região e tipo de habitat do Novo Mundo. É o segundo felino mais pesado do Novo Mundo, depois do Jaguar (onça pintada), e o quarto mais pesado do mundo, depois do tigre, leão e jaguar, embora seja mais frequentemente relacionada aos pequenos felinos.

Um hábil predador espreiteiro-emboscador, o cougar possui uma variedade de presas. As fontes alimentares primárias incluem ungulados como cervos e ovelhas, bem como gado doméstico, cavalos, e ovelhas, em particular na parte do norte da sua espécie, mas também caça espécie tão pequena como insetos e roedores. Prefere habitats com vegetação rasteira densa e áreas rochosas de atacar à espreita, mas ele pode viver em áreas abertas. Pumas são conhecidos por matarem pelo menos um cervo adulto por semana, mais em climas quente; diferente dos ursos, eles não gostam de carne estragada.

O puma é territorial e persiste em densidades demográficas baixas. Os tamanhos dos território individuais dependem do terreno, vegetação, e abundância de presas. Enquanto é um grande predador, nem sempre é a espécie dominante na sua variedade, como quando ele compete pela rapina com animais como o lobo cinzento. É um animal reclusos e normalmente evita pessoas. Os ataques em seres humanos permanecem raros, apesar de um aumento recente na freqüência.

Devido à perseguição depois da colonização européia das Américas, e continuação do desenvolvimento humano do habitat do puma, as populações estão buscando seu território histórico novamente. Especialmente, o puma foi extinto no leste da América do Norte, exceto uma subpopulação isolada na Flórida; o animal pode estar recolonizando partes do seu antigo território oriental. Com a sua variedade vasta, o puma tem dúzias de nomes e várias referências na mitologia dos povos indígenas das Américas e na cultura contemporânea.

sábado, 11 de outubro de 2008



GATO-MARACAJÁ

Espécie ameaçada de extinção!

Nome comum: Gato-maracajá (de “maraca”?, chocalho)
Nome científico: Leopardus wiedii (Schinz, 1821) ou será Felis wiedii
Categoria de ameaça: Vulnerável. UF: AC, AM, AP, BA, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, SC, SP, TO...

Outros Nomes: Gato-maracajá-verdadeiro ou Maracajá-açu...

O espécime de felino selvagem, Leopardus wiedii, conhecido popularmente como gato-maracajá, apresenta hábito noturno, terrestre, arbóreo e solitário. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e répteis, sendo encontrado em matas de todo o território nacional, exceto na Região Nordeste...

Dorso amarelo-queimado e acinzentado na cabeça. Linhas e manchas arredondadas e listras negras distribuídas pelo corpo.

Anéis completos na metade final da cauda. Alto da cabeça e lados da cara amarelados. Possui manchas brancas sob os olhos e na parte externa das orelhas. Orelhas redondas. Olhos muito grandes.

Sobe com facilidade em árvores e é a única espécie que desce com a cabeça para baixo como os esquilos. Espécie primordialmente noturna, terrestre e arbórea, solitária.

Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves e répteis. Ocorre em matas pouco perturbadas em todo território nacional, exceto região Nordeste.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008


O pelicano

O pelicano é uma ave da ordem dos ciconiiformes, antigamente pelecaniformes, família Pelecanidae. A sua principal característica é o longo pescoço que contém uma bolsa na qual armazena o alimento. Assim como a maioria das aves aquáticas, possui os dedos unidos por membranas. Os pelicanos são encontrados em todos os continentes, excepto na Antártida.

Eles podem chegar a medir 3 metros de uma asa a outra e pesar 13 quilogramas, sendo que os machos são normalmente maiores e possuem o bico mais longo do que as fêmeas. Pratica uma dieta restrita aos peixes, apesar de já ter sido documentado um pelicano a comer uma pomba.

terça-feira, 7 de outubro de 2008


A ostra

A ostra é um molusco pertencente à classe Bivalvia com grande capacidade de converter a produção primária do mar em proteína animal através da filtração de uma vasta quantidade de água através do seu mecanismo de alimentação (Swift, 1993).

domingo, 5 de outubro de 2008


O tubarão da Groenlândia


O tubarão da Groenlândia (Somniosus microcephalus) é um dos maiores tubarões do mundo, chegando a medir mais de 6,5 metros de comprimento.
Uma espécie com 7,3m é frequentemente mencionado na literatura especializada, e passou a ser aceito como o maior tamanho já notificado de um tubarão da Groenlândia.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008



tubarão-lixa

Ginglymostoma cirratum, comumente conhecido como tubarão-lixa, é uma espécie de tubarão da família Ginglymostomatidae, ordem Orectolobiformes.

Pode medir até 4 m de comprimento. É uma espécie ovípara, sendo que a fêmea pode colocar até 30 ovos.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008


O tubarão-boca-grande

O tubarão-boca-grande (Megachasma pelagios) é uma espécie de tubarão extremamente rara, que habita águas profundas. Descoberta em 1976, apenas alguns foram vistos desde essa altura, com 39 espécimenes capturados ou avistados (2007), existindo 3 gravações em filme. Tal como o tubarão-elefante e o tubarão-baleia, alimenta-se por filtração, nadando com a sua enorme boca aberta, filtrando a água para obter Plâncton e medusas. Distingue-se por possuir uma cabeça de grandes dimensões e lábios de aspecto elástico.

Por ser tão pouco usual, é classificado na sua própria família, Megachasmidae, apesar de se sugerir que possa pertencer à família Cetorhinidae, da qual o tubarão-elefante é o único elemento.