Planeta Animal

quarta-feira, 30 de julho de 2008



Iguana


Iguana é um género de répteis da família Iguanidae, característico das zonas tropicais das Américas: América Central, norte do Brasil e região central do México.

O iguana da espécie Iguana iguana, também chamado de iguana-verde, é um dos répteis mais criados em cativeiro.

Têm hábitos arborícolas, isto é, vivem em árvores, podendo atingir 180 cm. Quando novos, os iguanas possuem uma coloração verde intensa, já quando maiores, apresentam, ao longo do corpo, listras escuras. A cauda de um iguana possui dois terços do comprimento total do corpo. Iguanas podem ser criadas em terrário tropical úmido, por habitar florestas tropicais.

segunda-feira, 28 de julho de 2008



O lobo

Características

O lobo é um animal selvagem, mamífero, aparentado com o chacal e o cachorro doméstico. É carnívoro e pode medir até 1,60 m de comprimento, incluindo a cauda (de 45 cm), e geralmente tem 85 cm de altura. Pesa em média 50 ou 60 kg. Tem dentes muito poderosos e cauda peluda. Diferencia-se do cachorro doméstico por determinadas características dos ossos do crânio. O lobo tem os flancos finos, ossos e músculos salientes. Os olhos, brilhantes como brasas, não são dispostos horizontalmente, como os dos cães, mas em linha oblíqua. Vive em média de 16 a 20 anos, e pode correr a 45 km/h.

Habitat

Vive hoje nas regiões setentrionais da Europa, Ásia e América. O lobo raramente se isola de seu círculo familiar. Na primavera, a fêmea escolhe um abrigo, junto a uma rocha ou sob uma árvore, e aí prepara um leito de folhas e pêlos, para dar luz à seus filhotes.

Lobo.

Lobo Guará

Seu nome científico é Chrysocyon brachyurus. É um animal mamífero e carnívoro, e está classificado como um animal vulnerável. Família dos canídeos. Ele é o maior canídeo sul-americano, com cerca de 20 a 32 kg. Seu nome popular vem da pelagem amarelo - avermelhada. Vive em campos cerrados, e ocorre a presença do lobo-guará em alguns países da América do Sul: Brasil, Bolívia, Paraguai, Norte da Argentina e Uruguai.

Locais onde existe Lobo Guará

Locais onde ocorre a presença do Lobo Guará. Lobo Guará.

Vida social

Forma grupos familiares e costuma caçar em bandos, nos quais existe hierarquia, sobretudo no inverno. É de hábitos noturnos e evita o homem. Pais e crias constituem a unidade básica do grupo, que se estabelece em um território e o defende marcando-o com urina e fezes. Os lobos têm uma estrutura social muito hierarquizada e mostram modelos de comportamento concreto para informar sua posição social de domínio ou submissão. O lobo emite um uivo muito peculiar, que é mais fácil de ser ouvido durante o acasalamento, no inverno.

O lobo é um animal predador com o qual o cão pode se hibridar; há muitas subespécies geográficas que se diferenciam em porte, pelagem e forma. Caçado devido aos estragos que provoca quando em matilhas, desapareceu de algumas regiões, mas é protegido por diversos países, como o Canadá, onde estes ajudam a controlar a multiplicação dos cervídeos.

Lobo-Cinzento

O lobo-cinzento é uma das 35 espécies de mamíferos que pertencem à família dos Canídeos, na qual se incluem o coiote, o chacal, a raposa e o cachorro. Acredita-se que essa família se originou na América do Norte, durante o Eoceno. A área de distribuição do lobo-cinzento se estende pela América do Norte e pela Eurásia. Ocupa uma grande variedade de habitats, incluindo zonas montanhosas, planícies, florestas, a tundra e a taiga.

Lobo

Pré-História

Na época da pré-história, havia o grande lobo do Pleistoceno - Canis dirus (cão terrível) - e tinha cerca de 2 metros de comprimento.

Classificação científica

  • Família - Canídeos
  • Ordem - Carnívoros
  • Classificado como Canis lupus

quinta-feira, 24 de julho de 2008


O ocapi

O ocapi (Okapia johnstoni) é uma das duas espécies remanescentes da família Giraffidae, sendo a outra a girafa. É nativo das florestas húmidas do nordeste da República Democrática do Congo, e era conhecido somente pelos habitantes locais até 1901. Esta obscuridade levou a Sociedade de Criptozoologia a adoptá-lo como seu emblema.

Os ocapis têm corpo escuro, com riscas brancas bem visíveis nas patas. A forma do corpo é semelhante à da girafa, embora o pescoço dos ocapis seja muito mais curto. Ambas as espécies possuem línguas muito longas (aproximadamente 30 centímetros de comprimento), azuis e flexíveis, que usam para retirar folhas e rebentos das árvores. A língua do ocapi é tão longa que lhe permite lavar as pálpebras e limpar as orelhas com ela; é o único mamífero que consegue lamber as próprias orelhas. Os ocapis machos possuem pequenos chifres cobertos de pele.

Os ocapis têm um comprimento de 2 a 2,5 metros, e uma altura de 1.5 a 2 metros nas espáduas. O seu peso varia entre 200 e 250 quilos.

Além de folhas e rebentos, os ocapis comem relva, samambaias, frutas, e fungos.

São animais essencialmente diurnos e solitários, juntando-se apenas para acasalar. Dão à luz apenas uma cria de cada vez, que pesa cerca de 16 kg, após um período de gestação de 421 a 457 dias. As crias são amamentadas durante até dez meses, atingindo a maturidade entre os 4 e os 5 anos de idade.

Os ocapis não estão classificados como espécie em perigo de extinção, mas são ameaçados pela destruição do seu habitat e pela caça furtiva. O trabalho de protecção no Congo inclui a continuação do estudo do comportamento do ocapi, e levou à criação em 1992 da Reserva de fauna dos ocapis. A Guerra Civil do Congo ameaçou tanto a vida selvagem como os trabalhadores da reserva.

Seu nome deriva do som que produz. O epíteto da espécie (johnstoni) é uma forma de reconhecimento do explorador britânico Sir Harry Johnston, que organizou a expedição à Floresta de Ituri que pela primeira vez capturou um ocapi para fins científicos. Primeiramente foi classificado como uma espécie de eqüídeo selvagem, recebendo o nome de Equus johnstoni.

segunda-feira, 21 de julho de 2008


A gineta

A gineta ou gineta-europeia (Genetta genetta) é uma das espécies de viverrídeos que podem ser encontradas actualmente na Europa, assim como as civetas. Está presente em Espanha, Portugal e França e parece expandir-se actualmente para o norte e para leste do continente. É também encontrada no Médio Oriente e em todo o continente africano, com excepção das zonas desérticas.

Crê-se que a sua presença na Europa seja recente e que tenha sido introduzida pelo homem de forma provavelmente involuntária, como mascote que se assilvestrou ou como simples clandestino em algum barco que tenha cruzado o Estreito de Gibraltar. Alguns autores apontam que a palavra gineta poderia proceder da palavra de origem árabe jinete (zenete), pois os muçulmanos que combatiam a cavalo durante a Reconquista adornavam a sua sela com peles deste animal. Supõe-se que os romanos tinham ginetas como mascotes, antes dos gatos domésticos serem importados do Egipto.

Pelo seu aspecto exterior, a gineta assemelha-se a um gato grande de pelo amarelado a grisáceo salpicado de manchas negras no corpo e faixas transversais na cauda, que tem o pelo mais longo. O corpo pode chegar aos 55-60 centímetros, comprimento igual ou superior ao da cauda. A altura na cernelha é de 20 centímetros, e o peso oscila entre 1,2 e 2,5 kilogramas.

As ginetas são predadores nocturnos que vivem e caçam de forma solitária, ainda que tolerem a presença de outros indivíduos da mesma espécie nas redondezas. Ocasionalmente, as fêmeas colaboram na caça com as suas crias subadultas ou algum macho. Alimentam-se de insectos, mamíferos pequenos, lagartos e aves; por vezes ingerem também frutos, em especial figos. As fêmeas parem 2 ou 3 crias por ninhada numa concavidade de uma árvore, e atingem a maioridade com um ano de idade. Em liberdade vivem cerca de 10 anos, mas em cativeiro chegam aos 20. Não possuem autênticos predadores, ainda que por vezes possam ser caçadas por algumas aves de rapina. No norte de África são frequentemente domesticadas nas zonas rurais, onde, tal como os gatos, livram as casas de pequenos animais.

Vivem tanto em bosques como em campo aberto, e trepam bastante bem. Adaptam-se com facilidade a todos os tipos de meios graças à sua reduzida especialização. São muito semelhantes aos miácidos, os primeiros carnívoros que apareceram no Eoceno e deram lugar a todos os grupos actuais. As povoações europeias parecem estar a desenvolver uma cada vez maior resistência ao frio.

quinta-feira, 17 de julho de 2008


Chimpanzé pigmeu, chimpanzé anão

Distribuição
Os bonobos estão restritos a algumas zonas geográficas da África Central que abrange as florestas tropicais da Bacia do Congo, com especial incidência nas margens do rio actualmente com o mesmo nome (anteriormente Rio Zaire). Nunca são encontrados a grandes altitudes, por norma vivem abaixo dos 500 metros de altitude, apesar de haver excepções, mas poucas.

As populações de bonobos vivem isoladas uma das outras, muito por culpa das guerras que continuamente fustigam estas zonas, e dos caçadores furtivos, que em alguns locais os conseguem atingir. Convém lembrar que muitas destas florestas são virgens, nunca tendo sido possível ao Homem entrar e estabelecer-se. Este pode ser um dos motivos que permite que ainda haja bonobos a viver em liberdade, entre outras espécies de animais ainda desconhecidas do Homem, e também de muitos vírus e bactérias.

Os grupos de bonobos nunca são muito numerosos, sendo poucas vezes constituídos por mais de uma dúzia de animais.
O que os distingue dos chimpanzés, para além do tamanho, já que os bonobos são significativamente mais pequenos, são sobretudo duas características. Por um lado, a organização social destes grupos, marcadamente matriarcais, com pouca autoridade atribuída aos machos. Por outro, o facto de frequentemente recorrerem à posição erecta, mais que os chimpanzés.

Alimentação
Os bonobos são omnívoros. A base da sua dieta são frutos, folhas e algumas raízes. Ocasionalmente, comem pequenos animais, répteis, aves, insectos ou mamíferos.

Estado de conservação
Vulnerável, devido à caça que lhes foi movida e ao facto de as populações estarem isoladas.

Gestação e maturidade sexual
Os bonobos atingem a maturidade sexual por volta dos 8/10 anos, embora normalmente comecem a ter filhos para lá dos 13 anos. A gestação dura, em média, cerca de 240 dias, findos os quais nasce, normalmente, apenas uma cria. Por vezes, como acontece com os humanos, existem partos de gémeos.


Tamanho
Um bonobo adulto, de pé, pode atingir 1,15m e pesar cerca de 45/50 kg.

Longevidade
A esperança de vida estimada dos bonobos a viver em liberdade rondará os 45 anos, e em cativeiro é cerca de 50.

FONTE: http://bicharada.net

terça-feira, 15 de julho de 2008


Os Alces

Os Alces vivem ainda em liberdade em vastos territórios do Norte da Europa, Rússia e China, também no Centro Norte e Norte dos Estados Unidos, Canadá e Alasca.
Regra geral os alces são animais solitários e territoriais.

Estado conservação
Não está abrangido por nenhum estatuto de conservação especial, por o seu número ser abundante e ter crescido nos últimos anos.

Gestação e maturidade sexual
As fêmeas alce atingem a maturidade sexual por volta dos dois anos. O tempo de gestação dura cerca 245/250 dias, altura em que nasce em regra apenas uma cria com um peso que varia entre 10/15 kg.

Tamanho
Os alces adultos podem crescer até cerca de 3 metros e pesar mais de 600 kg.

Longevidade
Os alces podem viver até aos 20 anos, embora em cativeiro haja animais que viveram 22 anos.

domingo, 13 de julho de 2008


O cupim

O cupim (português brasileiro) ou térmita (português europeu) , muchém (em Moçambique) ou salalé (em Angola) ou ainda formiga-branca, é um inseto eusocial da ordem Isoptera, que contém cerca de 2.800 espécies catalogadas no mundo. Mais conhecidos por sua importância econômica como pragas de madeira e de outros materiais celulósicos, os cupins também têm atraído a atenção de cientistas devido ao seu singular sistema social. Além de provocar considerável dano econômico em áreas urbanas e rurais, esses insetos também são importantes componentes da fauna de solo de regiões tropicais, exercendo papel essencial nos processos de decomposição e de ciclagem de nutrientes.



sexta-feira, 11 de julho de 2008


O Faisão

Faisão é uma ave galiforme de corpo robusto e pernas e asas curtas. O grupo inclui diversos géneros e espécies, muitas delas cinegéticas.

Todas as espécies de faisão apresentam forte dimorfismo sexual, sendo o macho maior e mais colorido que a fêmea. Os machos têm também longas penas posteriores, que se assemelham a uma cauda. As fêmeas incubam os ovos e tratam das crias sozinhas.

Um faisão pode viver até 20 anos. Na natureza ele se alimenta de frutas, raízes, insetos, folhas e verduras. O faisão torna-se maduro sexualmente aos 1 ou 2 anos, dependendo da espécie. Nas condições climáticas brasileiras, ele se reproduz de setembro a dezembro, atingindo o pico máximo em outubro. Em cada postura o número de ovos varia de 15 a 30. O período de incubação é de 22 a 27 dias, variando a espécie.

segunda-feira, 7 de julho de 2008


A cutia

A cutia (Dasyprocta aguti) (também conhecida como cotia) é um mamífero roedor, da família Dasiproctidae, gênero Dasyprocta, de pequeno porte, medindo entre 49 e 64 cm. Sete espécies de cutias habitam o território brasileiro.

As cutias têm apenas vestígio de cauda, extremidades anteriores bem mais curtas que as posteriores, e pés compridos com cinco dedos, sendo três desenvolvidos, com unhas cortantes equivalentes a pequenos cascos, e o quinto dedo muito reduzido. Herbívoras, as cutias se alimentam de sementes e frutos. Costumam fazer uma coleta cuidadosa na época de abundância para utilização em épocas de escassez. Sua coloração é variável entre as espécies.

A sua pelagem apresenta um efeito especial, aparentando ser dourada. Cada pelo possui zonas de várias cores, desde branco a castanho escuro. Este efeito de zonagem, comum em muitos outros animais tais como o lobo-cinzento, é causado por uma substância chamada eumelanina, que, durante o crescimento do pelo, é produzida de forma intermitente, dando origem a esse efeito. Por esta razão é usada a designação aguti para referir genericamente este efeito na pelagem dos animais.

sábado, 5 de julho de 2008



O avestruz


O avestruz (em Portugal, a avestruz) é uma ave não voadora, originária da África, que leva o nome científico Struthio camelus. É a única espécie viva da família Struthionidae, e do género, Struthio. Pertence à ordem das Struthioniformes - aves não voadoras. Desta ordem também fazem parte a ema, originária da América do Sul e o emu e casuar, nativos da Austrália.
Avestruzes são considerados a maior espécie viva das Aves e seu nome científico vem do grego para "camelo pardo".

quinta-feira, 3 de julho de 2008




O galo


O galo (Gallus gallus) é o macho da galinha, comumente tratado como um animal heráldico. Tais animais ao longo da história também foram utilizados num esporte, atualmente ilegal em diversos países, denominado rinha.

terça-feira, 1 de julho de 2008


Canguru

Canguru é o nome genérico dado a um mamífero marsupial da família Macropodidae, que também inclui os wallabees. As características incluem patas traseiras muito desenvolvidas e a presença de uma bolsa (o marsúpio) presente apenas nas femeas na qual o filhote completa seu desenvolvimento. O canguru é o animal-símbolo da Austrália[1].

O seu habitat situa-se em florestas e planícies. A sua alimentação baseia-se em vegetais e frutas. O pêlo do canguru é, geralmente, espesso. Crescem durante toda a vida. A sua cauda mede de 0,70 cm a 1,40 m. A maior parte dos cangurus têm orelhas grandes e cabeça pequena. O canguru, quando jovem permanece com a mãe, subindo na sua bolsa para se alimentar e ficar seguro, até que tenha mais que um ano de idade. Os Cangurus vivem na Austrália continental e Tasmânia. Pesam cerca de 500 g a 90 kg, medindo cerca de 80 cm a 1,60 metros. A sua gravidez (gestação) demora de 30 a 40 dias, dando à luz apenas um filhote de cada vez. Os cangurus nascem imaturos. O seu desenvolvimento é no interior de uma bolsa na barriga da sua mãe que se chama marsúpio. Aí, o filhote mama e protege-se.

Os cangurus não são os únicos animais pertencentes ao género Macropus, que também inclui os wallabees

Qualquer marsupial selvagem é cuidadoso com os humanos. No entanto, durante a seca, os cangurus são obrigados a invadir áreas povoadas em busca de comida. Quando os humanos se aproximam, eles podem se sentir ameaçados e partir para o ataque. Mesmo sendo simpático, um canguru bravo é capaz de matar um humano. Alguns dos maiores cangurus, como o canguru vermelho macho, Macropus rufus, podem medir 1,4 metro da cabeça aos pés. Nesta altura, eles podem derrotar um humano com facilidade. As fêmeas do canguru possuem a metade do tamanho dos machos, aproximadamente.

Os cangurus vermelhos preferem planícies abertas, enquanto as espécies cinzas preferem florestas densas. A principal diferença entre eles é a cor. Os cangurus das árvores possuem patas frontais mais fortes e resistentes que seus parentes. Eles podem ser encontrados nas florestas montanhosas do norte de Queensland. Os cangurus não costumam ficar mais de 15 km longe da água.

Os cangurus e seus parentes, os wallabies, só vivem na Austrália e Nova Guiné. Eles são marsupiais, mas também pertencem à família dos macropodídeos, pois possuem patas traseiras maiores que as dianteiras.

O número de cangurus é cuidadosamente monitorado na Austrália: existe um equilíbrio entre a necessidade de conservar estas espécies e as demandas dos proprietários de terras. Se houver escassez de comida, o gado poderia passar fome, pois os cangurus se movem com mais facilidade e podendo escolher o melhor alimento.

O canguru vermelho é o maior marsúpial do mundo. As femeas da espécie dão a luz apenas a um bebe por vez, que nasce tão pequeno quanto uma cereja, assim que o filhote nasce, ele vai direto para a bolsa da mãe e não emerge por volta de 2 meses e finalmente saem da bolsa quando completam mais ou menos 1 ano de idade.

Cangurus vermelhos pulam usando suas fortes pernas em uma grande velocidade. Um canguru vermelho pode alcançar 56Km/h. Cada salto pode cobrir até 8 metros de distância em uma altura de 1,8 metros, são criaturas realmente incríveis e fofas. As femeas dos cangurus vermelhos são mais leves e mais rapidas do que os machos.

Os machos da espécie lutam entre si para ter o direito de acasalar com uma femea em potêncial, eles podem ficar em pé sobre seus rabos e chutar seu inimigo com suas pernas poderosas, também podem morder ou arranhar com suas garras afiadas, as quais eles também usam em lutas contra predadores como dingos.

O canguru vermelho vive nos desertos da Austrália e em campos abertos, vivem em grupos familiares. Australianos e Europeus caçam dezenas desses belos animais para vender sua pele e sua carne, que é um prato muito apreciado na Austrália.


[editar] Etimologia
A palavra canguru deriva de gangurru, do idioma arborígene Guguyimidjir, significando um canguru cinzento.[2] Este nome foi registrado pela primeira vez como Kangooroo ou Kanguru a 4 de Agosto de 1770 pelo tenente (posteriormente capitão) James Cook nas margens do rio Endeavour, no local da actual Cooktown, quando o seu navio HM Bark Endeavour permaneceu durante quase sete semanas para reparar danos sofridos na Grande Barreira de Coral.[3]

Curiosamente, uma lenda, erroneamente generalizada como facto, conta que o nome canguru deve-se a uma falha de comunicação entre os exploradores ingleses e os nativos da Austrália:

Na viagem de descoberta da Austrália, um grupo de marinheiros do capitão Cook capturou um bebê canguru, e trouxe a estranha criatura a bordo do navio. Ninguém sabia o que era aquilo, então alguns homens foram enviados à praia para perguntar aos nativos. Quando os marinheiros retornaram, disseram aos seus companheiros: "é um canguru". Muitos anos mais tarde, descobriu-se que quando os aborígenes disseram "canguru" eles não estavam realmente nomeando o animal, mas dizendo aos que perguntaram: "Não entendo o que você diz.".[4] .|.
Isto deve-se a que quando os ingleses voltaram à Austrália, vários anos depois, referiam-se a este animal como canguru. Uma vez que o idioma Guguyimidjir era falado apenas por algumas tribos arborígenes, os muitos nativos australianos que não falavam Guguyimidjir não entendiam a o quê os ingleses se estavam a referir.