Planeta Animal

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Os Coelhos

Os coelhos são pequenos mamíferos da família dos leporídeos, que se encontram facilmente em muitas regiões do planeta. O termo é utilizado para se referir às espécies de oito gêneros, incluindo o coelho-de-amami (Pentalagus), os coelhos-americanos (Sylvilagus) e o coelho-pigmeu (Brachylagus). Alguns autores[1] incluem o gênero Caprolagus no grupo dos coelhos (coelho-asiático), mas a maioria classifica-o como pertencente às lebres. A espécie mais comum é a Oryctolagus cuniculus, ou coelho-europeu.

Curiosidades

  • Os coelhos não são roedores, apesar de roer tudo que vêem pela frente.
  • A altura máxima que um coelho consegue saltar é 6 metros. Ainda mais se correm perigo.
  • Os coelhos roem de tudo para gastar seus dentes, que não param de crescer. Os dentes da frente dos coelhos são como os dos roedores, que crescem durante toda a vida, e um dos dentes é escuro. Para que eles fiquem do tamanho certo, os coelhos roem de tudo, principalmente madeira.
  • Se bem tratado, um coelho pode viver até 10 anos.
  • O tempo de gestação de uma coelha é de apenas 1 mês, tendo de 4 a 6 filhotes e amamentando entre 20 e 30 dias; logo depois a mamãe coelha já pode ter mais filhotes. É por isso que ele é um símbolo muito comum na Páscoa, por sua fertilidade (para judeus e cristãos, tem a ver com a esperança de um nova vida).
  • O coelho surgiu na Europa, mas depois de ser domesticado se espalhou pelo mundo.
  • Um coelho pode ver atrás de si mesmo sem mexer o pescoço, graças a seus olhos que ficam do lado da cabeça.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Panda-Gigante

O panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca) é um mamífero da família dos ursídeos, endêmico da República Popular da China. O focinho curto lembrando um urso de pelúcia (peluche), a pelagem preta e branca característica e o jeito pacífico e bonachão o tornam um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado. Da xiong mao (大熊猫), o nome em chinês para o panda, significa grande urso-gato. Pode ser chamado também de huaxiong (urso de faixa), maoxiong (urso felino) ou xiongmao (gato ursino). Registros históricos de 3000 anos ("O Livro de História e o Livro de Canções", a coleção mais antiga da poesia chinesa), o mencionam sob o nome de pi e pixiu. O nome em latim Ailuropoda melanoleuca quer dizer pé de gato preto e branco. A palavra panda significa algo parecido com "comedor de bambu".

segunda-feira, 28 de abril de 2008


O camelo

Camelus também conhecido como, camelo é um género de ungulados artiodáctilos (de número ímpar de dedos) que contém duas espécies: o dromedário (Camelus dromedarius), de uma corcova e o camelo bactriano (Camelus bactrianus), de duas corcovas. Ambos são nativos de áreas secas e desérticas da Ásia e Norte da África. O nome camelo vem do grego kamelos a partir do hebraico gamal, "camelo". Espécies extintas do gênero foram o Camelus hesternus, Camelus gigas e Camelus sivalensis.

O termo camelo é usado para descrever qualquer uma das seis espécies da família Camelidae: os dois camelos verdadeiros e os quatro camelídeos sul-americanos: o lhama, a alpaca, o guanaco e a vicunha.

Os humanos têm domesticado camelos há milhares de anos. Tanto o dromedário quanto o camelo bactriano são usados para obtenção de leite, carne e como animais de carga - o dromedário no norte da África e Oriente Médio e o camelo bactriano na Ásia central.

Mesmo existindo cerca de 13 milhões de dromedários hoje em dia, eles estão extintos como animais selvagens. Há, porém, uma população selvagem considerável de cerca de 32.000 que vivem nos desertos da Austrália central, descendentes de indivíduos que escaparam no século XIX.

O camelo bactriano possui cerca de 1,4 milhões de indivíduos, a maioria domesticado. Há cerca de 1.000 camelos selvagens no Deserto de Gobi e pequenos grupos no Irã, Afeganistão, Turquia e Rússia.

Ambos são animais herbívoros. Podem tomar cerca de 200 litros de água de uma só vez.

Eles são intrumentos de travessia no deserto pois não necessitam ficar bebendo água a todo momento e é o transporte mais rápido pois é um animal preparado para o deserto.

sábado, 26 de abril de 2008


O cavalo


O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das sete espécies modernas do gênero Equus. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos eqüídeos. Todos os sete membros da família dos eqüídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada. Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, pólo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).
Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Sua longevidade varia de 25 a 30 anos.
O cavalo teve, durante muito, tempo um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)
Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Leopardo

Leopardo (Panthera pardus), também chamado onça em Angola, é, com o leão, tigre e jaguar, um dos quatro "grandes gatos" do género Panthera. Medem de 1 a quase 2 m de comprimento, e pesam entre 30 e 70 kg. As fêmeas têm cerca de dois terços do tamanho do macho. De menor porte do que o jaguar, o leopardo não é menos feroz. Habita a África e Ásia. Possui várias subespécies, algumas criticamente ameaçadas, como o leopardo-de-amur, o leopardo-da-barbária e o leopardo-da-arábia. O leopardo-nebuloso (Neofelis nebulosa) e o leopardo-das-neves (Panthera uncia) pertencem a espécies e géneros separados.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Os búfalos

Os búfalos são animais domésticos da família dos bovídeos, utilizados para produzir carne e leite para consumo humano. São classificados na sub-família Bovinae, gênero Bubalis, sendo divididos em dois grupos principais: o Bubalus bubalis com 2n=50 cromossomos, também conhecido como búfalo-do-rio, e o Bubalus bubalis var. kerebau com 2n=48 cromossomos, conhecido como búfalo-do-pântano. O búfalo doméstico nada tem a ver com as espécies selvagens e agressivas do bisão americano e do búfalo africano (pertence ao grupo dos big five, 5 animais mais difíceis de serem caçados: leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte).Seu tempo de gestação dura 278 dias, mais ou menos 8 meses.


No Brasil, são reconhecidas pela Associação Brasileira de Criadores de Búfalos quatros raças: Mediterrâneo, Murrah, Jafarabadi e Carabao. Os animais da raça Mediterrâneo têm origem italiana, possuem aptidão tanto para produção de carne quanto de leite, têm porte médio e são medianamente compactos. A raça Murrah, de origem Indiana, apresenta animais com conformação média e compacta, cabeças leves e chifres curtos, espiralados enrodilhando-se em anéis na altura do crânio. Jafarabadi, também indiana, é a raça menos compacta e de maior porte, apresenta chifres longos e de espessura fina, com uma curvatura longa e harmônica. A raça Carabao é a única adaptada às regiões pantanosas, e está concentrada na ilha de Marajó, no Pará; teve sua origem no norte das Filipinas, apresenta pelagem mais clara, cabeça triangular, chifres grandes e pontiagudos, voltados para cima, porte médio e capacidade para produção de carne e leite, além de serem bastante utilizados como força motriz. Os Bubalinos têm temperamento dócil, o que facilita sua criação e manejo e se adaptam bem às mais variadas condições ambientais.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Macaco

Macaco, no sentido lato, é a designação comum a todas as espécies de símios ou primatas antropóides, aplicada no Brasil, restritivamente, aos cebídeos (ou macacos do Novo Mundo) em geral. A designação mico, também bastante usada no Brasil, costuma aplicar-se às espécies do gênero Cebus, no Sul, e às espécies de pequeno porte, ou sagüis, no Norte.

No sentido estrito, macaco refere-se às espécies de primatas pertencentes ao género Macaca.

A maioria dos macacos vive em países quentes, alimentando-se de frutas e de sementes. São geralmente animais inteligentes, sociáveis. Os chamados grandes macacos (sentido lato), - chimpanzé, gorila, orangotango - são atualmente os animais mais próximos do homem, pertencentes à família dos hominídeos.

terça-feira, 22 de abril de 2008


O hipopótamo

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Hippopotamidae
Gêneros: Hippopotamus e Hexaprotodon

O hipopótamo é um mamífero, anfíbio, ungulado com pele grossa e nua, patas e cauda curtas, sua cabeça é grande e trucada com focinho largo e arredondado. São considerados cavalos da água, quando faz bom tempo ficam mergulhados em rios e lagos, soltam jatos de vapor de meio metro de altura acompanhado de um ruído.

Colocam as duas orelhas, os olhos e as narinas grandes e abertas para fora da água para respirarem, então voltam a mergulhar.

O hipopótamo é um animal preguiçoso, mas quando entra em conflito pode chegar a 50 km/h. Na água o hipopótamo divide o mesmo local com todos os outros animais, mas em terra firme disputam territórios. Ao defecar, os hipopótamos espalham as fezes para demarcar seu território. São bastante agressivos com seres humanos é o animal que mais mata o homem. Vivem em grupos de até 20 animais liderados por um macho.

Alimentam-se de plantas, à noite, e comem cerca de 200 kg. Quando um hipopótamo boceja, ele mostra suas presas de 50 cm o que normalmente é um aviso de que pode atacar. Chega a 1,50m de altura e 4,5 de comprimento. Chega a pesar até 4 t, nasce com 30kg. A mãe cuida do filhote até um ano.

FONTE: http://www.brasilescola.com/animais/hipopotamo.htm

sábado, 19 de abril de 2008

ZEBRA


As zebras são mamíferos, membros da mesma família dos cavalos, os equídeos, nativos da África central e do sul. A pelagem deste animal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, marrom-escura e branca, dipostas na vertical, exceptuando nas patas, onde se encontram na horizontal.
As zebras não atacam sem qualquer motivo, apenas quando é necessário defender-se. São, muitas vezes, as presas preferidas dos leões.
É nas savanas africanas onde as zebras habitam. Encontram-se distribuídas por famílias: macho, fêmeas e filhotes. Estes animais, por serem atacados habituamente por leões, podem se tornar animais extremamente velozes, pois para fugirem dos predadores, utilizam apenas um meio: a fuga. As listras das zebras vão escurecendo com a idade, e estes animais, embora se pareçam, não são todos iguais.
Apesar de parecerem todas iguais, as espécies de zebra existentes não são estreitamente relacionadas umas com as outras. As zebras-de-grevy têm origem de animais diferentes (de outro subgênero) daqueles que originaram as zebras-das-planícies e as zebras-das-montanhas.
Não se encontram à beira da extinção, embora a zebra-das-montanhas esteja ameaçada. A subespécie de zebra-das-planícies conhecida como cuaga (do inglês quagga, que designa o som que o animal produzia cuahaa), Equus quagga quagga, está extinta, mas projetos de cruzamento entre zebras com coloração semelhante pretendem criar um padrão de cores semelhante ao dela.

quinta-feira, 17 de abril de 2008


Leão


ome científico: Panthera leo

Distribuição
O leão vive num vasto território, que vai desde o Centro até ao Sul de África. Existe ainda um grande número de indivíduos, principalmente nas reservas existentes neste continente, embora em alguns territórios tenha sido quase extinto, devido às constantes guerras de que essas zonas são palco. Existem muitos exemplares espalhados pelos zoos de todo o mundo, havendo também muitos particulares que mantêm estes felinos nas suas propriedades. Estes animais, regra geral, são pacíficos, já que são capturados enquanto jovens, podendo contudo tornar-se violentos se o alimento faltar, ou na época do cio.

O leão é também frequentemente usado nas actividades circenses. No entanto, em alguns casos são mantidos em condições físicas muito degradantes.

Hábitos
Os leões vivem em grandes famílias, constituídas por um macho dominante, muitas fêmeas e crias. Os jovens machos são afastados do grupo logo que atinjam a maturidade sexual pelo macho dominante, voltando frequentemente para disputar com este a liderança do grupo. Frequentemente, o domínio do grupo é disputado por outros machos e, se o macho até então dominante perder, o novo macho tentará eliminar todas as jovens crias da linhagem do antigo dominador.

A caça
Nos grupos de leões, a caça está reservada às fêmeas. Estas esperam que uma manada de qualquer uma das suas presas favoritas passe perto, e montam emboscadas colectivas. Frequentemente, o número de animais abatidos é superior ao necessário, pois quando o ataque começa as leoas perdem a noção das necessidades, acabando por matar muitos animais.

Apesar de não participar nas caçadas, o macho é o primeiro a comer, principalmente se o número de presas for pouco. Só depois de saciado é que o macho cede o lugar às fêmeas e aos jovens.

Os machos que não possuem territórios juntam-se em grupos e têm de tentar caçar, ou então esperam pelos restos de carcaças que eventualmente possam encontrar, ficando com muita frequência famintos, dada a sua inabilidade para a caça.

As fêmeas solitárias ou com crias caçam sozinhas para alimentar a sua prole. No entanto, necessitam frequentemente de fazer várias investidas até serem bem sucedidas.

As presas
As presas preferidas dos leões são as zebras, gnus, impalas e outros pequenos cervídeos e antílopes da savana. Em tempo de poucas presas, podem atacar búfalos e girafas, mas estes animais são evitados, já que um ataque mal planeado pode ser fatal para o predador, no caso dos búfalos, devido às marradas e no caso das girafas, devido aos coices.

Reprodução
As leoas podem ter crias a cada dois anos.
O tempo de gestação dos leões é, em média, de 100 a 108 dias, tempo ao fim do qual nascem entre três e quatro filhotes. As crias nascem com pequenas manchas tigradas nos membros, que desaparecerão por volta dos seis meses. Só os machos desenvolverão a sua característica juba. A mãe amamenta os filhotes em exclusivo durante alguns meses, após o que começa a partilhar com eles o seu alimento e a ensiná-los a caçar, deixando de se ocupar da ninhada por volta do ano.

Tamanho, peso e esperança de vida
Os leões podem medir cerca de 1,90 m, ter 90 cm de altura e pesar 150 kg. Vivem cerca de 20 anos.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Tatu

O tatu é um mamífero da ordem Xenarthra, família Dasypodidae, caracterizado pela armadura que cobre o corpo. Nativos do continete Americano, os tatus habitam savanas, cerrados, matas ciliares, e florestas secas. Têm importância para a medicina, uma vez que são os únicos animais, para além do homem, capazes de contrair lepra, sendo usados nos estudos dessa enfermidade.

Os tatus também são de grande importância ecológica, pois são capazes de alimentar-se de insetos (insetívoro) contribuindo para um equilibrio de populações de formigas e cupins. Na Universidade da Região da Campanha - Alegrete/RS, um trabalho de dieta destes dasípodos revelou que apenas um exemplar (Dasypus hybridus - tatu mulita) com aproximadamente 2,5 kg de peso consome cerca de 8.855 invertebrados em apenas uma noite ou até menos.

Quando estes animais são caçados pelo seu valor cinegético (caça para alimento) acaba-se desequilibrando o ambiente pois se extermina um controlador natural de insetos, favorecendo o aumento destes invertebrados, ocasionando problemas econômicos para a região.

Quando se protege de outros predadores, o tatu enrola-se, formando uma bola de armadura quase indestrutível. nem um atropelamento de um veículo consegue perfurar a espessa armadura que o cobre.

segunda-feira, 14 de abril de 2008


GATO

História e domesticação

Uma adaptação dos gatos selvagens africanos. São menores e menos agressivos (em relação aos seres humanos).

Não se sabe ao certo quando os gatos passaram a ser domesticados. Foram encontrados vários registos no Egipto, como pinturas, estátuas e desenhos de gatos, mas não há provas de que não eram animais selvagens. O que se sabe, devido a peças encontradas em escavações, é que no Egipto o gato era venerado e considerado sagrado. A deusa Bastet (Bast ou Fastet), deusa da fertilidade e da felicidade, benfeitora e protetora do homem, era representada como uma mulher com cabeça de gato e vários gatos estavam relacionados a ela, como seus animais. Na Pérsia, acredita-se que quando se maltrata um gato preto corre-se o risco de estar maltratando o espírito nascido ao mesmo tempo que o homem, para lhe fazer companhia e, assim, de prejudicar-se a si mesmo.

Uma estatueta de um gato, feita no Egito, representando a deusa Bastet.
Uma estatueta de um gato, feita no Egito, representando a deusa Bastet.

Provavelmente, quando as pessoas começaram a dedicar-se à agricultura, os gatos vieram a fazer parte da vida delas. Por ser um caçador, eles tinham a função de acabar com os ratos, que invadiam os lugares onde eram armazenadas as comidas.

Na Europa cristã, por muitos séculos o gato teve uma posição privilegiada, porém, no início da Idade Média a situação mudou. Os gatos foram acusados de serem associados a maus espíritos e, por isso, muitas vezes foram queimados juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria.

Depois, o gato foi aceite novamente nas casas e nos navios, para acabar com os roedores. Até hoje o gato encontra-se em ascensão, depois de ocupar o posto de caçador de ratos por muito tempo, os gatos passaram a ser utilizados como acessórios em eventos sociais pelas damas. Nessa época o gato começou a ser modificado para exposições, começando assim a criação de raças puras ou com pedigree. A primeira grande exposição de gatos aconteceu em 1871, em Londres, e esse interesse em expor gatos propagou-se por toda a Europa.

Como animal de companhia, é um dos mascotes mais populares em todo o mundo. Devido ao facto da sua domesticação ser relativamente recente, eles podem viver em ambientes silvestres formando pequenas colônias. A associação do gato com os homens faz com que ele seja referido frequentemente em mitologias e em lendas de diferentes culturas, incluindo a as civilizações egípcia, japonesa, chinesa e escandinava.

Nomenclatura

O gato doméstico foi denominado Felis catus por Carolus Linnaeus na sua obra Systema Naturae, de 1798. Johann Christian Daniel von Schreber chamou de Felis silvestris o gato selvagem em 1775. É considerado, actualmente, uma das sub-espécies do gato selvagem; pelas estritas regras de prioridade do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, o nome das espécies deveria ser F. catus desde a primeira publicação de Linnaeus. No entanto, na prática, a maioria dos biólogos utilizam F. silvestris para as espécies selvagens e F. catus somente para as formas domesticadas.

Na opinião Nro. 2027, publicada no Volume 60 (Parte I) do Bulletin of Zoological Nomenclature (31 de março de 2003), a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica confirmou a utilização de F. silvestris para denominar o gato selvagem e F. silvestris catus para as sub-espécies domesticadas. F. catus segue sendo válido para a forma domesticada se esta for considerada uma espécie separada.

Johann Christian Polycarp Erxleben chamou Felis domesticus ao gato doméstico na sua obra Anfangsgründe der Naturlehre and Systema regni animalis, de 1777. Este nome e as suas variantes Felis catus domesticus e Felis silvestris domesticus são vistos a miúdo, mas não são nomes científicos válidos segundo as regras do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica.

Características

Porte, longevidade e temperamento

Os gatos geralmente pesam entre 2,5 e 7 kg; entretanto, alguns exemplares, como o Maine Coon podem exceder os 11,3 kg. Outros chegaram a 23 kg devido a excesso de alimentação.

Em cativeiro, os gatos vivem tipicamente entre 15 e 20 anos, mas o exemplar mais velho já registado viveu até aos 36 anos. Os gatos domésticos vêm a sua expectativa de vida aumentada quando não têm permissão para vaguear pelas ruas, o que reduz o risco de ferimentos ocasionados por brigas e acidentes, bem como quando são castrados, o que também reduz os risco de incidência de câncer de testículos e ovários. Gatos selvagens vivendo em ambientes urbanos têm expectativa de vida de 2 anos ou menos. Gatos selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito mais; O Fundo Britânico de Acção para Gatos (British Cat Action Trust) relatou uma gata selvagem com cerca de 19 anos de idade. O mais velho gato selvagem foi Mark que era mantido pela associação britânica Cats Protection, alcançando os 26 anos de idade.

Há trinta e dois músculos na orelha dos gatos que lhes permitem ter um tipo de audição direccional, permitindo-lhes mover cada orelha independentemente da outra. Assim, um gato pode mover o corpo numa direcção, enquanto move as orelhas para outro lado. A maioria dos gatos possui pavilhões auditivos orientados para cima. Diferentemente dos cães, gatos com orelhas dobradiças são extremamente raros. (Os Scottish Folds são uma das excepções devidas a mutações genéticas). Quando irritados ou assustados, os gatos inclinam as orelhas para trás, acompanhando os chiados e resmungos que provocam.

Gato doméstico
Gato doméstico

O método de conservação de energia dos gatos compreende dormir, acima da média da maioria dos animais, especialmente à medida em que envelhecem. A duração do período de sono varia entre 12–16 horas, sendo de 13–14 horas a média. Alguns espécimes, contudo, podem chegar a dormir 20 horas num período de 24 horas.

O gato doméstico sabe bem como conservar sua energia
O gato doméstico sabe bem como conservar sua energia

O temperamento varia conforme a ninhada e a socialização. Os gatos de pêlo curto tendem a ser mais magros e activos, enquanto os gatos de pêlo comprido tendem a ser mais pesados e menos activos. Entretanto, a maioria dos gatos partilham um mesmo comportamento: são extremamente curiosos, tanto que existe um dito popular que diz "A curiosidade matou o gato".

A temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C. O animal é considerado febril quando tem a temperatura igual ou superior a 39,5 °C, e hipotérmico quando está abaixo de 37,5 °C. Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno de 37 °C. A pulsação do coração desses pequenos mamíferos vai de 140 a 220 batidas por minuto e depende muito do estado de excitação do animal. Em repouso, a média da freqüência cardíaca fica entre 150 e 180 bpm.

Um adágio popular diz que os gatos caem sempre de pé. Geralmente o ditado corresponde à realidade, mas não é uma regra fechada. Durante a queda, o gato consegue, por instinto, girar o corpo e prepará-lo para aterrar em pé, utilizando a cauda para dar equilíbrio e flexibilidade. Eles sempre se ajeitam do mesmo modo, desde que haja tempo durante a queda para fazê-lo. Algumas subespécies sem cauda são exceções a essa regra, já que o gato conta com a cauda para conservar o momento angular, necessária para endireitar o corpo antes do pouso.

Gatos, assim como os cães, são digitígrados: andam diretamente sobre os dedos; os ossos das suas patas compõem a parte mais baixa da porção visível das pernas. São capazes de passos precisos, colocando cada pata directamente sobre a pegada deixada pela anterior, minimizando o ruído e os trilhos visíveis.

Sentidos

Muitos zoólogos acreditam que os gatos são os mais sensitivos dos mamíferos. Enquanto seu olfato e audição podem não ser tão aguçados quanto os dos ratos, a visão altamente apurada, audição e olfato sobre-humanos, combinados com o paladar e sensores táteis altamente desenvolvidos, fazem do gato um mestre nos sentidos.

Visão
Medir os sentidos dos animais pode ser difícil, principalmente por que não existem meios explícitos de comunicação entre o objecto do teste e o examinador. Entretanto, testes indicam que a visão aguçada dos gatos é largamente superior no período noturno em comparação aos humanos, mas menos eficaz durante o dia. Os gatos, como os cães, possuem o tapetum lucidum, uma membrana posicionada dentro do globo ocular que reestimula a retina ao refletir a luz na cavidade[1]. Enquanto esse artifício melhora a visão noturna, parece reduzir a acuidade visual na presença de luz abundante[2]. Quando há muita luminosidade, a pupila em formato de fenda fecha-se o máximo possível, para reduzir a quantidade de luz a atingir a retina, o que também resguarda a noção de profundidade. O tapetum e outros mecanismos dão aos gatos um limiar de detecção de luminosidade 7 vezes menor que a dos humanos[3].

Gata branca amamentando seus filhotes

Gata branca amamentando seus filhotes

Os gatos têm, em média, campo visual estimado em 200°, contra 180° dos humanos, com sobreposição binocular mais estreita que a dos humanos. Como em muitos predadores, os olhos ficam posicionados na parte frontal da cabeça do animal, ampliando a noção de profundidade em detrimento da largura do campo de visão.

O campo de visão depende principalmente do posicionamento dos olhos, mas também pode estar relacionada com a construção dos olhos. Ao invés da fóvea que dá aos humanos excelente visão central, os gatos têm uma faixa central marcando a intersecção binocular. Aparentemente os gatos conseguem diferenciar cores, especialmente à curta distância, mas sem sutileza apreciável, em termos humanos.

Os gatos também possuem uma terceira membrana protetora dos olhos, a membrana de nictação (que é o ato de fechar os olhos instintivamente na presença de luz intensa). Essa membrana fecha parcialmente quando o animal está doente. Se o gato mostra freqüentemente essa terceira pálpebra, é um indicativo de doença.


Audição
O seres humanos e os gatos têm limites similares de audição em baixa frequência (com pequena vantagem para os humanos), mas os gatos têm muita vantagem na escala de alta frequência, onde superam até mesmo os cães. Os gatos podem ouvir até duas oitavas acima dos humanos e meia oitava além dos cães. Quando detectam um som, as orelhas do gato imediatamente voltam-se para o ruído; as orelhas também podem girar independentemente uma da outra para detectar com precisão a fonte de ruído. Os gatos podem precisar com margem de erro de 7.5 cm a localização de uma fonte sonora a um metro de distância.

Gatos são curiosos por natureza

Gatos são curiosos por natureza


Olfato
O olfato de um gato doméstico é 14 vezes mais forte que o dos humanos. Eles possuem duas vezes mais células receptoras do que os humanos, significando que eles podem sentir odores os quais um ser humano sequer regista. Além disso, eles possuem um órgão sensorial no céu da boca chamado vomeronasal, ou órgão de Jacobson. Quando o gato franze a face, baixando a mandíbula e expondo parte da língua, ele está abrindo a passagem de ar para o vomeronasal.


Tacto
Os gatos geralmente têm uma dúzia de bigodes, dispostos em quatro fileiras sobre os lábios superiores, alguns nas bochechas, tufos sobre os olhos e no queixo. Os Sphynx (gatos quase sem pêlos) podem ter bigodes normais, curtos ou sequer apresentá-los.

Os bigodes auxiliam na navegação e tacto. Podem detectar pequenas variações nas correntes de ar, possibilitando ao gato descobrir obstruções sem vê-las. As fileiras mais elevadas dos bigodes movem-se independentemente das inferiores para medições ainda mais precisas.

Especula-se que os gatos podem preferir guiar-se pelos bigodes especializados que dilatar as pupilas na totalidade, o que reduz a habilidade de focar objectos próximos. Esses pêlos também alcançam aproximadamente a mesma largura do corpo do bicho, permitindo-o julgar se cabe em determinados espaços.

O posicionamento dos bigodes é um bom indicador do humor do felino. Apontados para frente indicam curiosidade e tranquilidade, colados ao rosto indicam que o gato assumiu uma postura defensiva e agressiva.

Recentes estudos de fotografias infravermelhas de gatos caçando demonstram que eles também utilizam os seus bigodes para determinar se a presa mordida já está morta. Observa-se nas fotos que, ao aplicar a mordida fatal à vítima e posteriormente a manter apertada entre as mandíbulas, seus bigodes "abraçam" ou rodeiam completamente o corpo da presa para detectar uma possível mínima vibração como sinal de que a caça ainda possa estar com vida. Crê-se que este fenômeno é usado para proteger o próprio corpo do felino, porque muitas de suas vítimas, como os ratos, ainda podem mordê-lo e/ou lesioná-lo, se o predador as leva à boca quando ainda estão com vida.


Paladar
Uma curiosidade sobre o paladar dos gatos é que, de acordo com a edição norte-americana da National Geographic (de 8 de Dezembro de 2005), eles não são capazes de saborear o doce, por falta de receptores desse tipo. Alguns cientistas acreditam que isso se deve à dieta dos gatos incluir quase que exclusivamente alimentos ricos em proteínas, embora seja incerto se essa é a causa ou o resultado dessa falta de células adaptadas.

Porém, através de observação de gatos domésticos, pêlo curto brasileiro, uma vez que sejam oferecidos os mais diversos tipos de alimentos para que eles possam, se não os comem, cheirar, eles demonstram que parecem gostar de doces (embora não seja saudável deixá-los comer - salvo uma petiscada - porque causam fermentação excessiva) pois realizam o acto de salivar, colocando a língua para fora.

Comunicação

Miado
O miado é o som típico que caracteriza o gato. É transcrito onomatopéicamente como "miau" em português (em outras línguas pode ser: "meow", "miaow", "maw", etc.)

A pronúncia desta chamada varia significamente dependendo de seu propósito. Usualmente vocalizam indicando sofrimento, solicitando atencão humana (por exemplo, para ser alimentados) ou como uma saudação. Alguns vocalizam quantitativamente, enquanto que outros raramente miam. São capazes de emitir cerca de 100 tipos de vocalizações diferentes, incluindo sons que se assemelham com à linguagem humana. Os machos possuem uma voz mais forte e grave que as fêmeas. Os gatos domésticos costumam mias muito mais do que os selvagens, já que é a principal forma que eles têm de chamar a atenção.


Ronrono
O gato geralmente ronrona quando se encontra em um estado de calma, prazer ou satisfação. Porém eles podem ronronar de estão se sentindo angustiados, aflitos ou se estão com dor. Ronronam na presença de outros gatos, ou se ainda filhotes, na presença da mãe -por exemplo. Existem muitas teorias que explicam como ronronam, incluindo: vibração das falsas cordas vocais quando inspiram ou expiram, o som do sangue circulando pela artéria aorta, ressonância direta nos pulmões, entre outras. Atualmente se acredita que o ronrono é o resultado de impulsos rítmicos produzidos por sua laringe.

Doenças dos gatos ou relacionadas com eles

Alergias

Algumas pessoas são alérgicas à glucoproteína Fel d1, presente na saliva e que passa ao humano com o contato com a pele ou com o pêlo do gato. Um em cada 50 mil pessoas carecem desta glucoproteína devido a uma variação genética no ADN. A glucoproteína Fel d1 pode gerar espirros, irritação das vias respiratórias e, em casos mais agudos, asma e outras reações alérgicas. No dia 24 de setembro de 2006, a empresa biotecnológica Allerca anunciou o começo da produção dos primeiros gatos hipoalergênicos sem modificações genéticas.[4]. Além disso, existe uma raça de gatos chamada gato Siberiano ou Bosque de Sibéria, que não produzem esta glucoproteína, não causando, deste modo, alergias (exceto em 20% de casos).

Toxoplasmose

A toxoplasmose é perigosa para a mulher grávida, por ser uma das principais causas de mal-formações no feto. O gato, como espécie, desempenha um papel chave no ciclo desta enfermidade, sendo um hospedeiro obrigatório para a transmissão. O gato adquire a doença quando se alimenta de algum pássaro ou rato infectado. Portanto, a primeira conclusão é que o gato envolvido na transmissão, é aquele que tem possibilidade de caçar ratos (gato silvestre ou de granja) e não o gato doméstico alimentado apenas com ração. No entanto, deve-se estar assegurado de que o gato doméstico não tem por hábito caçar animais.

O felino excreta os ooquistes nas suas fezes e o humano se infecta quando entra em contato oral com elas (por não lavar as mãos direito depois de limpar a caixa de areia do bichano, ou não lavar legumes que foram plantados em locais que contêm fezes de gatos por exemplo). Além disso, é improvável que um gato se alimente de um dos animais supra-citados, já a maioria os trata como "troféus". Portanto, tendo condições boas de higiene, é muito difícil de pegar a doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa da toxoplasmose em mulheres é a ingestão de carne crua ou pouco cozida, assim como verduras mal lavadas e contaminadas com dejetos de gatos.

Leucemia

A leucemia felina, que não é igual à leucemia humana, é uma das doenças mais extensas. Ela não é contagiosa para o ser humano nem a outros animais, transmitindo-se somente de gato para gato, pela saliva ou pelo sangue. Os gatos vacinados contra a leucemia estão protegidos em 95%. Castrando um animal, se evita a contaminação, já que o animal tende a permanecer mais em casa e não ter contato com outros gatos, deixando a chance de se infectar quase nula.

Infelizmente, a leucemia felina é uma doença desconhecida por muitos veterinários, que, ao não saber como tratá-la, recomendam o sacrifício do animal. Entretanto, não é igual haver estado em contato com a enfermidade e ser portador dela, já que o portador pode estar infectando e transmitindo-a. No primeiro caso,o gato pode chegar a não ter sintomas da doença, tendo uma vida longa e saudável. No segundo caso, o animal etá mais exposto à morte, mas ainda assim, não é uma doença necessariamente fulminante. A leucemia felina não é inicialmente mais que a perda de defesas de um gato que é portador dela; porém, ela é uma doença degenerativa, que diminui a vida do bichano em alguns anos, mas que pode ser abrandada se viver em boas condições, a a não ser que, devido à fraca imunidade, qualquer pequena doença possa ser altamente perigosa para o animal. A leucemia "terminal", ocorre quando ela chega à medula óssea, anulando totalmente a produção de glóbulos brancos para a sua defesa; quando esta ocorre, o animal começa a ter a sua saúde deteriorada rapidamente e mostra agonia, de forma que o sacrifício é a única solução. Mas, durante o tempo em que está em um estado crítico, o gato necessita de cuidados e boa alimentação, acompanhado por veterinários, do uso do interferon e outros complementos que o ajudem a ter defesas mais fortes.

Raças de gatos domésticos

Gato persa, a raça com pedigree mais comum no Brasil.

Gato persa, a raça com pedigree mais comum no Brasil.
Gata doméstica

Gata doméstica

Os gatos apresentam uma grande variedade de cores e padrões. As raças são divididas em três categorias: pêlo longo, pêlo curto e pêlo ralo.

Exemplos de raças de gatos

Ver também

Referências

Ligações externas

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gato

domingo, 13 de abril de 2008

CACHORROS

Uma raça, de cachorro ou não , no sentido biológico da palavra, classifica o cachorro (animal) em uma subespécie, ou seja, determina seu lugar na arvore genealógica da evolução de sua espécie. Também pode tratar das diferenças de origem geográfica, social ou simplesmente físicas em seres humanos. Como na antropologia, onde raça significa classificação por identidades culturais, e a competição entre elas pela supremacia na natureza. Entretanto, nessa sessão vamos tratar de raças de cachorro biologicamente.

As raças são caracterizadas pelas linhagens distintas dentro de espécies, derivadas da diferenciação genética. Quando falamos de cachorros, uma raça determina também sua origem e “qualidade” genética, ou seja, se todos os antepassados de um determinado filhote, de cachorro ou não , são realmente puros. Nesse caso, dizemos que o cachorro tem pedigree.

O pedigree é comprovado por um certificado de registro do cachorro. Esse certificado indica as características básicas do animal nos padrões de acordo com a raça, variedade e pelagem. Através dos ascendentes do cachorro, pelo menos, até a terceira geração. Vários são os tipos de certificados que um cachorro pode obter. No Brasil, a Confederação Brasileira de Cinofilia é a maior responsável pelos registros e cuida das regras e normas de criação e exibição das raças de cachorros. Ela também é quem reúne as federações estaduais e os Kennel Clubes – criadores oficiais e certificados.

Vamos agora, conhecer as principais raças reconhecidas de cachorros. Saiba sua origem, características, comportamento e cuidados especiais que cada raça de cachorro necessita.

Raça de Cachorro Chihuahua: Você sabia que o Chihuahua é o menor cachorro do mundo? Confira outras informações sobre o sobre a raça Chihuahua!

Raça de Cachorro Cocker: Conheça mais sobre o Cocker Inglês e o Cocker Americano ou Cocker Spaniel. Várias características e diferenças como peso, tamanho e pelagem do Cocker!

Raça de Cachorro Dandie Dinmont: Veja algumas características marcantes da raça Dandie Dinmont, uma raça de cachorro de companhia. Raça Dandie Dinmont!

Raça de Cachorro Griffon de Bruxelas: Confira mais sobre a raça Griffon de Bruxelas, uma raça marcante pelo corpo compacto e pela barba. E mais sobre a raça Griffon de Bruxelas!

Raça de Cachorro Labrador: Veja mais sobre o Labrador, uma das raças de cachorro mais adoráveis! Por que o Labrador é considerado um cachorro de família e é tão sociável. E muito mais sobre a raça de cachorro Labrador!

Raça de Cachorro Maltês: Saiba um pouco mais sobre a raça Maltês, a menor raça branca do mundo e o cachorro de companhia mais antigo. Raça Maltês!

Raça de Cachorro Papillon: Você sabe por que o Papillon é considerado a raça de cachorro ideal para companhia? Descubra isso e mais sobre a raça de cachorro Pappilon!

Raça de Cachorro Poodle: Poodle é a mais famosa raça de companhia do mundo. Conheça tudo sobre a raça de cachorro Poodle, inclusive quais são as técnicas para poda adequada do Poodle.

Raça de Cachorro Yorkshire: Aprenda quais são as caracteristicas da raça de cachorro Yorkshire. Raça de alegria inigualável e sempre fiel ao dono. Característica, peso, tamanho e muto mais sobre o Yorkshire!


FONTE:www.portaldocachorro.com/racas-de-cachorro.php

sexta-feira, 11 de abril de 2008

URSO POLAR

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Gênero: Ursus
Espécie: U. maritimus


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

  • Os ursos polares vivem nas regiões do círculo polar ártico, costas setentrionais da América e da Eurásia (países como Canadá, território da Groelândia, Rússia e no estado norte-americano do Alasca)

  • Organizam-se em pequenos grupos de aproximadamente 4 animais.

  • É um animal carnívoro e alimenta-se principalmente de: bacalhau, salmão, aves, golfinhos, filhotes de leões mainhos e outros mamíferos de pequeno porte

  • O urso polar está muito bem adaptado para viver em regiões geladas, pois possui uma rica cobertura de gordura em sua pele, além de espessa pelagem.

  • O acasalamento desta espécie ocorre na época da primavera, sendo que os filhotes nascem no inverno

  • São ótimos nadadores em função do formato de suas patas

  • A femêa costuma gerar em média 3 filhotes por gestação

  • A espécie é considerada com risco baixo de extinção

  • Os ursos polares não hibernam, apenas entram num estado de semi-sonolência


CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
:

Altura: cerca de 90 cm
Comprimento: 2 metros em média
Gestação: 7 a 8 meses
Cor: branca
Peso: pode chegar a 600 kilos

FONTE: http://www.suapesquisa.com/mundoanimal/urso_polar.htm

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Elefante

Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Para outros significados de Elefante, ver Elefante (desambiguação).
Elefante

Elefante-africano
Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Mammalia
Ordem:
Proboscidea
Família:
Elephantidae
Géneros
LoxodontaElephasMammuthusStegodonDeinotherium
Elephantidae é uma família de mamíferos proboscídeos elefantídeos, de grande porte, do qual há três espécies no mundo atual, duas africanas (Loxodonta sp.) e uma asiática (Elephas sp.). Há ainda os mamutes (Mammuthus sp.), hoje extintos. Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático, uma espécie menor. Entretanto, estudos recentes de DNA sugerem que havia, na verdade, duas espécies de elefante-africano: Loxodonta africana, da savana, e Loxodonta cyclotis, que vive nas florestas. Os elefantes são os maiores animais terrestres da actualidade pesando até 12 toneladas e medindo em média quatro metros de altura. As suas características mais distintivas são as presas de marfim.
Índice[esconder]
1 Características gerais
2 Características físicas
2.1 Tromba
2.2 Presas
2.3 Dentes
2.4 Pele
2.5 Patas
2.6 Orelhas
3 A humanidade e os elefantes
4 Perigo de extinção
5 Elefantes na história e na cultura
6 Referências
7 Ligações externas
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Taxonomia
Subfamília Elephantinae[Expandir]
Tribo Elephantini (Elephant)
Subtribo Primelephantina
Género Primelephas
Subtribo Loxodontina
Género Loxodon
Subgénero Loxodonta
Espécie Loxodonta africana (Elefante-africano)
Subespécie Loxodonta africana adaurora
Subespécie Loxodonta africana africana ()
Subespécie Loxodonta africana oxyotis (Elefante-da-savana)
Subespécie Loxodonta africana pumilio (ou Loxodonta fransseni) (Elefante-africano-pigmeu)
Espécie Loxodonta cyclotis (Elefante-da-floresta)
Subtribo Elephantina ou Supergénero Elephadon
Género Elephas
Espécie Elephas maximus (Elefante-asiático)
Subespécie Elephas maximus indicus (Elefante-indiano)
Subespécie Elephas maximus maximus (Elefante-do-Ceilão)
Subespécie Elephas maximus sumatrensis (Elefante de Sumatra)
Subespécie Elephas maximus borneensis (Elefante da Malásia)
Espécie Elephas beyeri
Espécie Elephas celebensis
Espécie Elephas iolensis
Espécie Elephas planifrons
Espécie Elephas platycephalus
Espécie Elephas recki
Subespécie Elephas recki atavus
Subespécie Elephas recki brumpti
Subespécie Elephas recki ileretensis
Subespécie Elephas recki illertensis
Subespécie Elephas recki recki
Subespécie Elephas recki shungurensis
Subgénero Palaeoloxodon
Espécie Elephas Palaeoloxodon antiquus (Elefante-de-presas-estreitas)
Espécie Elephas Palaeoloxodon creticus
Espécie Elephas Palaeoloxodon creutzburgi
Espécie Elephas Palaeoloxodon chaniensis
Espécie Elephas Palaeoloxodon cypriotes
Espécie Elephas Palaeoloxodon ekorensis
Espécie Elephas Palaeoloxodon falconeri
Espécie Elephas Palaeoloxodon mnaidriensis
Espécie Elephas Palaeoloxodon melitensis
Espécie Elephas Palaeoloxodon namadicus
Espécie Elephas Palaeoloxodon naumanni
Género Mammuthus
Espécie Mammuthus africanavus (Mamute-africano)
Espécie Mammuthus armeniacus (Armenian mammoth)
Espécie Mammuthus columbi (Mamute-columbiano)
Espécie Mammuthus exilis (Mamute-pigmeu)
Espécie Mammuthus dwarfus (Wrangel Island mammoth)
Espécie Mammuthus imperator (Mamute-imperial)
Espécie Mammuthus jeffersonii (Mamute-de-Jefferson)
Espécie Mammuthus lamarmorae (Mamute-anão-da-Sardenha)
Espécie Mammuthus meridionalis (Mamute-ancestral)
Espécie Mammuthus planifrons
Espécie Mammuthus primigenius (Mamute-lanoso)
Espécie Mammuthus subplanifrons (Mamute-sul-africano)
Espécie Mammuthus trogontherii (Mamute-da-estepe)
Tribo Belodontini
Subtribo Belodontina
Género Stegotetrabelodon
Género Stegodibelodon
Subfamilia Stegodontinae [Expandir]
Género Stegodon
Espécie Stegodon aurorae
Espécie Stegodon elephantoides
Espécie Stegodon florensis
Espécie Stegodon ganesha
Espécie Stegodon insignis
Espécie Stegodon orientalis
Espécie Stegodon shinshuensis
Espécie Stegodon sompoensis
Espécie Stegodon sondaarii
Espécie Stegodon trigonocephalus
Espécie Stegodon zdanski
Subfamília Lophodontinae ou Rhynchotheriinae[Expandir]
Género Anancus
Espécie Anancus alexeevae
Espécie Anancus arvernensis
Espécie Anancus kenyensis
Género Morrillia
Tribo Lophodontini (Lophodonty)
Subtribo Lophodontina
Género Tetralophodon
Género Paratetralophodon
Tribo Cuvieroniini
Género Stegomastodon
Espécie Stegomastodon arizonae
Espécie Stegomastodon mirificus
Espécie Stegomastodon primitivus
Género Cuvieronius
Espécie Cuvieronius hyodon
Espécie Cuvieronius priestleyi
Espécie Cuvieronius tropicus

[editar] Características gerais
Os elefantes são animais herbívoros, alimentando-se de ervas, gramíneas, frutas e folhas de árvores. Dado o seu tamanho, um elefante adulto pode ingerir entre 70 a 150 kg de alimentos por dia. As fêmeas vivem em manadas de 10 a 15 animais, lideradas por uma matriarca, compostas por várias reprodutoras e crias de variadas idades. O período de gestação é longo (20 a 22 meses), assim como o desenvolvimento do animal que leva anos a atingir a idade adulta. Os filhotes podem nascer com 90 kg. Os machos adolescentes tendem a viver em pequenos bandos e os machos adultos isolados, encontrando-se com as fêmeas apenas no período reprodutivo.
Devido ao seu porte, os elefantes têm poucos predadores. Os elefantes exercem uma forte influência sobre as savanas, pois mantêm árvores e arbustos sob controle, permitindo que pastagens dominem o ambiente. Eles vivem cerca de 60 anos e morrem quando seus molares caem, impedindo que se alimentem de plantas.
Os elefantes-africanos são maiores que as variedades asiáticas e têm orelhas mais desenvolvidas, uma adaptação que permite libertar calor em condições de altas temperaturas. Outra diferença importante é a ausência de presas de marfim nos elefantes asiáticos.

[editar] Características físicas

[editar] Tromba

Um elefante pode usar a tromba para uma variedade de usos. Este está a esfregar um olho.
A probóscide, ou tromba, é uma fusão de nariz e lábio superior, alongado e especializado para se tornar o apêndice mais importante e versátil de um elefante. A ponta da tromba dos elefantes-africanos está equipada de duas protuberâncias parecidas com dedos, enquanto os elefantes asiáticas têm apenas uma destas. Segundo os biologistas, a tromba do elefante pode ter cerca de quarenta mil músculos individuais[1], o que a faz sensível o suficiente para pegar numa única folha de relva, mas ao mesmo tempo forte o suficiente para arrancar os ramos de uma árvore. Algumas fontes, indicam que o número correcto de músculos na tromba de um elefante é mais perto de cem mil[2].
A maior parte dos herbívoros (comedores de plantas, como o elefante) possuem dentes adaptados a cortar e arrancar plantas. Porém, à excepção dos muito jovens ou doentes, os elefantes usam sempre a tromba para arrancar a comida e levá-la até à boca. Eles pastam relva ou dirigem-se as árvores para pegar em folhas, frutos ou ramos inteiros. Se a comida desejada se encontra alta demais, o elefante enrola a sua tromba no tronco ou ramo e sacode até a comida se soltar ou, às vezes, simplesmente derruba completamente a árvore.
A tromba também é utilizada para beber. Elefantes chupam água pela tromba (até quatorze litros de cada vez) e depois despejam-na para dentro da boca. Elefantes também inalam água para despejar sobre o corpo durante o banho. Sobre esta camada de água, o animal então despeja terra e lama, que servirá de protector solar. Quando nada, a tromba também pode servir de tubo de respiração.
Este apêndice também é parte importante das interacções sociais. Elefantes conhecidos cumprimentam-se enrolando as trombas, como se fosse um apertar de mãos. Eles também a usam enquanto brincam, para acariciar durante a corte ou em interacções entre mãe e filhos, e para demonstrações de força - uma tromba levantada pode ser um sinal de aviso ou ameaça, enquanto uma tromba caída pode ser um sinal de submissão. Elefantes conseguem defender-se eficazmente batendo com a tromba em intrusos ou agarrando-os e atirando-os ao ar.
A tromba serve também para dar ao elefante um sentido muito apurado de cheiro. Levantando a tromba no ar e movimentando-a para um lado e para o outro, como um periscópio, o elefante consegue determinar a localização de amigos, inimigos ou fontes de comida.

[editar] Presas
As presas de um elefante são os segundos incisivos superiores. As presas crescem continuamente; as presas de um adulto médio crescem aproximadamente 15 cm por ano. As presas são utilizadas para escavar à procura de água, sal ou raízes; para retirar a casca das árvores, para comer a casca; para escavar a árvore adansonia para retirar a polpa; e para mover árvores ou ramos quando um trilho é criado. Para além disso, são utilizadas para marcar as árvores para demarcar o território e ocasionalmente como armas.
Tal como os humanos, que são tipicamente destros, os elefantes são ou destros ou canhotos. A presa dominante, chamada a presa mestra, é, em geral, mais curta e mais arredondada na ponta por causa do uso. Tanto os machos como as fêmeas dos elefantes-africanos têm grandes presas que podem chegar até acima dos 3 m em comprimento e pesar mais de 90 kg. Na espécie asiática, só os machos têm presas grandes. As fêmeas asiáticas têm presas que são ou muito pequenas ou que são simplesmente inexistentes. Os machos asiáticos podem ter presas tão longas como os machos africanos, mas são normalmente mais finas e leves; a presa registrada mais pesada de sempre pesava 39 kg. A presa de ambas as espécies e constituída principalmente de fosfato de cálcio na forma de apatite. Como um tecido vivo, é relativamente macia (comparado com outros minerais como a pedra), e a presa, também chamada de marfim, é apreciada por artistas pela sua esculturabilidade. A procura de marfim de elefante tem sido uma das razões para o declínio dramático da população mundial de elefantes.
Alguns familiares extintos dos elefantes tinham presas também nos maxilares inferiores, como os Gomphotherium, ou só nos maxilares inferiores, como os Deinotherium.

[editar] Dentes

Réplica de um molar de um elefante-asiático, mostrando a parte superior
Os dentes dos elefantes são muito diferentes dos da maior parte dos mamíferos. Durante a sua vida eles têm normalmente 28 dentes. Estes são:
Os dois incisivos superiores: as presas.
Os percursores de leite das presas.
12 pré-molares, 3 em cada lado de cada maxilar.
12 molares, 3 em cada lado de cada maxilar.
Ao contrário da maior parte dos mamíferos, que desenvolvem dentes de leite e depois os substituem pelos dentes adultos permanentes, os elefantes têm ciclos de rotação de dentes durante a vida toda. Passado um ano as presas são permanentes, mas os molares são substituídos seis vezes durante a vida média de um elefante.[3] Os dentes não irrompem dos maxilares verticalmente como os dentes humanos. Em vez disso, eles têm uma progressão horizontal, como um tapete rolante. Os novos dentes crescem na parte de trás da boca, empurrando dentes mais velho para a frente, onde eles se gastam com o uso e os restos caem. Quando um elefante se torna velho, os últimos dentes ficam gastos, e o elefante tem de comer apenas comida muito macia. Elefantes muito velhos frequentemente passam os últimos anos exclusivamente em zonas pantanosas onde conseguem encontrar folhas de relva molhada e macia. Por fim, quando os últimos dentes caem, os elefantes não conseguem comer e morrem de fome. Se não fosse pelo desgaste dos dentes, o metabolismo dos elefantes permitir-lhes-ia viver muito mais tempo. Como cada vez mais habitat é destruído, o território dos elefantes torna-se cada vez mais pequeno; os mais velhos já não têm a oportunidade de procurar comida mais apropriada e, por isso, morrem de fome mais novos.
As presas no maxilar inferior também são segundos incisivos. Estes cresciam bastante no Deinotherium e em alguns mastodontes, mas desaparecem cedo nos elefantes modernos sem irromperem.

[editar] Pele

Pele de um elefante-africano
Os elefantes são chamados de paquidermes, que significa "com pele espessa". A pele do elefante é extremamente rija na maior parte do seu corpo e tem cerca de 2,5 cm de espessura. No entanto, a pele à volta da boca e dentro das orelhas é muito fina. Normalmente, a pele dos elefantes-asiáticos está coberta por uma maior quantidade de pêlos do que no caso do seu congênere africano, sendo esta característica mais acentuada nos mais novos. As crias asiáticas estão cobertas de uma espessa camada de pêlo de coloração vermelho acastanhado. À medida que ficam mais velhas, este pêlo escurece e fica menos denso, permanecendo na cabeça e na cauda.
Os elefantes têm, geralmente, cor acinzentada, embora os africanos pareçam frequentemente acastanhados ou avermelhados por se rolarem na lama ou em solo dessa cor. Rolar na lama é um comportamento social de grande importância para os elefantes, além de que a lama forma uma espécie de protector solar, protegendo a pele dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta. No entanto, a pele de um elefante é mais sensível do que parece. Sem banhos regulares de lama para se proteger de queimaduras, mordidas de insecto, e perda de humidade, a pele de um elefante sofreria importantes danos. Depois do banho, o elefante, normalmente, utiliza a sua tromba para atirar terra sobre o seu corpo para o secar, formando uma nova camada protectora. Como os elefantes estão limitados a áreas cada vez mais pequenas, há cada vez menos água, pelo que os diversos grupos aproximam-se cada vez mais, o que origina conflitos quanto à utilização destes recursos limitados.
Rolar na lama também ajuda a pele a regular a temperatura. Os elefantes têm muita dificuldade em libertar calor através da pele porque, em relação ao seu tamanho, têm pouca superfície de pele. A razão da massa de um elefante para a área de superfície de pele é muito menor do que num ser humano.

[editar] Patas

Elefante usando as patas para esmagar uma melancia antes de a comer
As patas de um elefante são uns pilares verticais, porque precisam de suportar o grande peso do animal. O elefante precisa de pouco poder muscular para estar em pé por causa das pernas direitas e grandes almofadas nos pés. Por esta razão, um elefante pode ficar de pé por longos períodos de tempo sem se cansar. Aliás, elefantes africanos raramente se deitam exceptuando quando estão doentes ou aleijados. Elefantes indianos, em contraste, deitam-se frequentemente.
Os pés de um elefante são quase redondos. Os elefantes africanos, têm três unhas em cada pé traseiro e quatro em cada um dos pés da frente. Os elefantes indianos têm quatro unhas em cada pé traseiro e cinco em cada um dos da frente. Por baixo dos ossos dos pés existe uma camada rija, gelatinosa que funciona como uma almofada de ar ou amortecedor. Embaixo do peso do elefante, o pé incha, mas desincha quando o peso é removido. Um elefante pode afundar na lama, mas consegue retirar as patas facilmente porque os seus pés reduzem de tamanho quando levantados.
O elefante é um bom nadador, mas não consegue trotar, saltar ou galopar. Tem dois andares: o caminhar e um passo mais acelerado que partilha características com a corrida. Quando caminha, as patas funcionam como pêndulos, com as ancas e os ombros subindo e descendo quando o pé é assente no chão. O passo mais acelerado não corresponde à definição habitual de corrida, porque os elefantes têm sempre pelo menos uma pata assente no chão. Como ambas as patas traseiras ou as dianteiras estão no ar ao mesmo tempo, este passo é semelhante ás patas traseiras e as dianteiras correrem de cada vez.[4]
Andando a passo normal, um elefante anda a cerca de 3 a 6 km/h mas pode chegar a 40 km/h em corrida.

[editar] Orelhas
As grandes orelhas do elefante são também importantes para a regulação da temperatura. As orelhas de um elefante são feitas de material muito fino esticado sobre cartilagem e uma vasta rede de vasos sanguíneos. Nos dias quentes, os elefantes agitam constantementen as orelhas, creando uma brisa suave. Esta brisa arrefece a os vasos sanguineos à superficie, e o sangue mais fresco circula então pelo resto do corpo do animal. O sangue que entra as orelhas do animal pode ser arrefecido até cerca de 6 graus Celsius antes de retornar ao resto do corpo. As diferenças entre as orelhas dos elefantes africanos e asiáticos pode ser explicada, em parte, pela sua distribuição geográfica. Os elefantes africanos estão mais próximos do equador, onde o clima é mais quente. Por isso, têm orelhas maiores. Os asiáticos vivem mais para norte, em climas mais frescos, e portanto, têm orelhas menores.
As orelhas também são usadas para intimidação e pelos machos durante a corte. Se um elefante quer intimidar um rival ou predador, estende as orelhas para parecer maior e mais imponente. Durante a época da procriação, os machos emitem um odor de uma glândula situada entre os olhos. Joyce Poole, um conhecido investigador sobre os elefantes, propôs a teoria que os machos abanam as orelhas para espalhar este "perfume elefantino" até grandes distâncias.

[editar] A humanidade e os elefantes

A gigantesca pegada de um elefante
A caça de elefantes, causada principalmente pelo seu marfim, é geralmente ilegal em todos os países africanos. No entanto, dadas as enormes quantidades de comida que estes animais requerem, alguns parques naturais africanos recorrem à emissão de licenças de caça em número reduzido para controlar as populações e angariar fundos. A caça dos elefantes teve também consequências a nível evolutivo. Visto que o objectivo primordial dos caçadores eram as presas, os animais que não as tinham graças a uma mutação genética, foram favorecidos. O processo involuntário resultou numa selecção artificial das populações de elefantes (análogo ao que resultou nas raças de cães), onde os animais sem presas passaram de 1% do total a representar, em certos locais, cerca de 30% dos indivíduos.
Ao longo da história, os elefantes foram utilizados pelo Homem para várias funções, como transporte, entretenimento e guerra. Os elefantes de guerra foram uma peça táctica importante antes da generalização da artilharia, principalmente nos exércitos de Cartago e do Império Persa. Apesar destes usos, o elefante não é um animal doméstico, na medida em que não é criado em cativeiro. Quase todos os elefantes ao serviço do Homem foram ou são animais domados, isto é, nascidos em liberdade e adaptados às várias funções. Os motivos da falta de sucesso da domesticação dos elefantes incluem as despesas elevadas de manutenção, o longo período de gestação e crescimento e o temperamento por vezes violento destes animais. É por causa da sua personalidade que a grande maioria dos animais domados são fêmeas; pelo contrário os elefantes de guerra eram exclusivamente machos.

[editar] Perigo de extinção
Actualmente todas as espécies de elefantes são considerados como espécies em perigo de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN). Também estão registados no Apêndice I da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), excepto para as populações de países (como Zimbábue e Botsuana) que foram reclassificados no Apêndice II. Os elefantes encontram-se ameaçados pela caça ilegal e perda de seu hábitat. O marfim de seus dentes é usado em jóias, teclas para piano, hanko (selos personalizados para assinatura de documentos oficiais, exigida no Japão) e para outros objetos. Sua pele e outras partes são um componente comercial de menor importância, enquanto a carne é utilizada pelas pessoas da localidade.

[editar] Elefantes na história e na cultura
Como símbolo do safári africano, pertence ao grupo de animais selvagens chamado de big five, correspondente aos 5 animais mais difíceis de serem caçados: leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte.
O elefante é o símbolo do Partido Republicano dos Estados Unidos.
Os elefantes brancos são considerados sagrados na Tailândia, na Índia (devido ao hinduísmo, religão predominante neste país) e Myanmar; no Mundo Ocidental são um símbolo de algo com um custo bastante superior à sua utilidade, provavelmente devido ao elefante Hanno que o rei Manuel I de Portugal ofereceu ao papa Leão X.
Ganesh, o deus hindu, da sabedoria, tem uma cabeça de elefante.
Dumbo, um personagem da Disney, é um elefante voador.
Jotalhão, um personagem da Turma da Mônica, é um elefante verde alvo do amor de uma formiga.
O olifante é um animal do universo de J.R.R. Tolkien.
Efalante é a versão em português para o boneco de elefante, na versão Disney de ursinho Pooh..

Referências
Anatomy of the elephants. Página visitada em 2007-06-16.
Paul MacKenzie. Elephant Information Repository: The Trunk. Página visitada em 2007-06-16.
Anatomia do elefante. Indianapolis Zoo. Página visitada em 2007-05-28.
Moore, Tom. 2007. "Biomechanics: A Spring in Its Step". Natural History 116:4. May, 2007. Pp. 28-9.

O Wikimedia Commons possui multimídia sobre Elefante

[editar] Ligações externas
Evolução do Elefante em elephant.elehost.com (en)
Evolução do Elefante em www.allelephants.com (en)
Evolução do Elefante em www.omniology.com (en) - com fartas ilustrações
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Elefante"
Categoria: Elefantes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.