Planeta Animal

domingo, 31 de agosto de 2008


O tubarão-martelo

O tubarão-martelo (Sphyrna spp.) é um gênero de tubarão, característico pelas projecções existentes em ambos os lados da cabeça, onde se localizam os olhos e as narinas.

O tubarão-martelo é um predador agressivo que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões. Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares.


O formato hidrodinâmico lhe proporciona uma maior velocidade na hora de girar a cabeça. E também porta um maior numero de ampolas de Lorenzini, que tem a função de detectar campos magnéticos tão minúsculos quanto o batimento cardíaco de pequenos peixes.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008


TUBARÃO BALEIA


Uma fotografia do Tubarão Baleia de 4m tirada nas Ilhas Maldivas.

O tubarão-baleia (Rhincodon typus), é a única espécie da família Rhincodontidae, vive em oceanos quentes e de clima tropical, além de ser a maior das espécies de tubarão e o maior peixe conhecido.Esta espécie é completamente inofensiva e alimenta-se de plâncton por filtração.

Nomenclatura: Esta espécie foi identificada pela primeira vez em 1828, na costa da África do Sul, mas a família Rhincodontidae foi criada apenas em 1984. O nome "tubarão baleia" surgiu graças ao tamanho desse peixe.


FONTE: BIOLOGO

terça-feira, 26 de agosto de 2008


Acará-Disco


O Acará-disco é um peixe de água doce de temperamento pacífico, tímido, além de ser delicado. Deve ser mantido em aquários sem outras espécies, pois não aceitam agressões.

A temperatura deve permanecer entre 28 e 32º C. Além disso, o Acará-disco dá preferência a alimentos vivos (dáfnias e larvas de mosquito) em sua dieta. Por isso, costuma-se dizer que esta é uma espécie mais indicada para aquaristas experientes.

Na natureza, vive na região amazônica e chega a medir 15 cm. O Acará-disco é exigente. Não tolera ambiente poluído e requer condições do seu meio semelhantes às de seu habitat.

Uma outra característica peculiar do Acará-disco é o cuidado com sua prole. Após a postura e fertilização dos ovos, pai e mãe se revezam "abanando" os ovos para evitar o surgimento de fungos e defender os alevinos. Ao nascerem, se juntam ao corpo dos pais onde encontram uma secreção leitosa que serve para alimentá-los.

A reprodução não acontece com muita facilidade em aquários e o dimorfismo sexual, isto é, a diferenciação entre machos e fêmeas, é de difícil identificação.

Sua coloração é bastante variada. Apresenta tons de azul, turquesa e marrom. Também se notam diferentes padrões de listras e cores nos olhos.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008


O Inhambu-guaçu


O Inhambu-guaçu (Crypturellus obsoletus) é um tinamídeo florestal, habitando a floresta atlântica no Brasil, em praticamente todos os níveis de altitude, sendo sua presença mais marcante, acima dos 400 m. Na América do Sul ocorrem algumas subespécies. Mede entre 28 e 32 cm. Alimenta-se de sementes, pequenos frutos, insetos e vermes. Ocorre nos estados brasileiros de Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul além de outros países da América do Sul.


É encontrado na mata primitiva e secundária, nos trechos de vegetação densa e sub-bosque. Possui vocalização em escala ascendente fortíssima, sendo a vocalização da fêmea mais longa que a do macho. É uma ave cinegética.


Acasala de setembro a dezembro. Seu ninho no solo é muito pouco elaborado, constituído de algumas folhas sêcas, sob alguma folhagem ou ao lado de algum tronco; e sua postura consiste em 2 a 3 ovos de coloração rosa-púrpura, incubados num período médio de 19 dias.


Apresenta camuflagem eficiente, em tons de marrom-acinzentado, com desenho críptico nas penas traseiras (rectrizes). A coloração da fêmea tende a uma tonalidade mais avermelhada. Possui rápido vôo de fuga.


A raça geográfica Crypturellus obsoletus griseiventris, também chamado de inhambu-poca-taquara (foto superior à direita), ocorre no Brasil na região Amazônica; apresentando poucas diferenças quanto ao colorido geral; notadamente o ventre e cabeça mais acinzentados e bico pouco mais longo. Mas de vocalização bem diferenciada, lembrando vagamente a da espécie C. o. obsoletus, do Sudeste e Sul do Brasil; essa ocorrendo até o Sul do Estado da Bahia, já na região Nordeste.


Nessas duas regiões do Brasil, dada à grande redução das áreas da Mata Atlântica primária, sendo substituida por Mata Atlântica secundária ou plantações de Pinus e Eucalyptus; e por haver nessas, capoeiras ou sub-bosques de mata nativa, o inhambu-guaçu apresentou um grande crescimento populacional devido à maior oferta de habitat favorável. Em detrimento por sua vez, de outro tinamídeo como o macuco (Tinamus solitarius), o qual ocorre exclusivamente na Mata Atlântica primária.


domingo, 24 de agosto de 2008



A araponga


A araponga é uma ave existente no Brasil que produz som parecido ao de um martelo numa bigorna. As arapongas pertencem à subfamília Cotingidae, género Procnias.
A araponga é conhecida em todo o Brasil pelo seu grito alto e estridente. Em outras regiões do país, ela é conhecida por guiraponga, ferreiro ou ferrador, sendo que esses dois últimos nomes vêm do seu grito, que imita com perfeição o trabalho de um ferreiro, primeiramente com uma lima e a seguir com a batida estridente de um martelo sobre a bigorna. O nome araponga é indígena e vem de ara (ave) e ponga (soar).

quinta-feira, 21 de agosto de 2008


A borboleta-da-restiga

A borboleta-da-restiga ou borboleta-da-praia (Parides ascanius) é uma borboleta da família dos papilionídeos, encontrada somente em algumas restingas paludosas do estado brasileiro do Rio de Janeiro. Tais borboletas têm asas negras e brancas, com característica mancha rubra nas asas posteriores.

Foi a primeira espécie de inseto brasileiro a entrar na lista de espécies ameaçadas de extinção no Brasil. Endêmica do Rio de Janeiro, ela ocorre em pequenas manchas de vegetação brejosa ou pantanosa entre os municípios de Atafona (São João da Barra) e Itaguaí, e tem como única planta hospedeira Aristolochia macroura (Aristolochiaceae), conhecida como jarrinha.

Seu adulto, nectívoro, tem como flor favorita a flor de Lantana camara (Verbanaceae), conhecida como cambará. Sua lagarta armazena substâncias tóxicas das folhas ou galhos, passando para os adultos, tornando-se impalatável para alguns predadores. O adulto voa praticamente o ano todo, podendo ter diapausa, na fase de crisálida, durante o inverno. O hábito monófago da lagarta torna esta espécie ainda mais suscetível à extinção. Atualmente suas populações se restringem a poucas regiões em áreas ou habitats específicos e sob forte impacto antrópico.

A destruição de áreas de vegetação brejosa ou pantanosa em todo Rio de Janeiro é a principal causa da ameaça a essa espécie.

terça-feira, 19 de agosto de 2008


O Caranguejo-amarelo

O Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma) é um caranguejo da família dos gecarcinídeos, também conhecido como caranguejo-ladrão. Possui carapaça amarela e patas alaranjadas, encontrado principalmente nas ilhas brasileiras de Trindade, Fernando de Noronha e Ascensão, onde se constitui em importante predador de filhotes de tartarugas marinhas.

Está ameaçado de extinção pela destruição de seus hábitats, pelo turismo e por outras ameaças antrópicas.

domingo, 17 de agosto de 2008


Peixe-palhaço



Peixe-palhaço, ou peixe-das-anêmonas é o nome vulgar das espécies da subfamília Amphiprioninae na família Pomacentridae. Existem cerca de 27 espécies, uma das quais pertence ao gênero Premnas, pertencendo os outros ao gênero tipo Amphiprion. Deve o seu nome à forma desalinhada como nada.

As espécies assim designadas são nativas de uma vasta região compreendida em águas tépidas do Pacífico, coexistindo algumas espécies em algumas dessas regiões. São famosos devido à relação ecológica de comensalismo que estabelecem com as anêmonas-do-mar ou, em alguns casos, com corais. As anémonas providenciam-lhes abrigo, apesar dos tentáculos urticantes a que são imunes, devido à camada de muco que os reveste. O peixe-palhaço esconde-se dos predadores nas anêmonas.

Em geral, em cada anémona existe um "harém" que consiste em uma fêmea grande, um macho menor e outros machos não reprodutivos ainda menores. No caso de a fêmea ser removida, o macho reprodutor muda de sexo, num processo dito protandria, e o maior dos machos não reprodutivos torna-se reprodutivo.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008



O babirusa


O babirusa (Babyrousa babyrussa) é um mamífero suídeo de aspecto incomum, típico da Indonésia. Os caninos superiores do macho emergem na vertical dos alvéolos do maxilar, penetra pela pele do nariz e então sai em curva para cima e na frente da face; uma característica sem igual em mamíferos.

Os caninos da mandíbula do macho também crescem em cima da frente da face. Esta particularidade aparece no macho adulto (os caninos da fêmea ou estão ausentes ou notadamente reduzidos).

Este tipo de dente levou as pessoas acharem que ele era parecido com um antílope por isso o seu nome (i.e. babi = porco e rusa = cervo). A função destes dentes é desconhecida. Eles são bastante frágeis, e facilmente se quebram, mas são raramente usados em combate entre machos. Muito das informações disponível na história natural e biologia desta espécie é derivado do estudo de espécimes cativos de jardins zoológicos.

O babirusa é o representante vivo exclusivo do subfamília Babyrousinae. Acreditam os estudiosos que o Babyrousa se desenvolveu desde os de Oligoceno (25 milhões de anos atrás) ao longo de uma linha evolutiva separada.

A Babirusa em cativeiro pode se tornar sexualmente madura com cinco a dez meses de idade, e vivem em torno de 24 anos. Porém, é improvável que se reproduzam antes de 1 ano de idade. O ciclo estro dura entre 28 e 42 dias, e fêmeas em cativeiro geralmente entram novamente no cio dentro de 3 meses após o parto. O cio dura de 2-3 dias, e a duração de gestação normalmente é de 155-158 dias, entretanto já ocorreu casos de durar 171 dias. O número de filhotes é um ou dois, mas às vezes foram registrados nascimentos de trigêmeos ambos em cativeiro e na vida selvagem, já foram encontrados 4 fetos no ventre de uma fêmea selvagem. As fêmeas normalmente são bastante dóceis em cativeiro, mas ficam bastante agressivas quando estão com filhotes e até duas semanas após o nascimento.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008


Ouriço

O termo ouriço é a designação comum a diversos mamíferos da família dos erinaceídeos. Tais animais possuem o dorso coberto por espinhos curtos e lisos, e as partes inferiores por pêlos.

Há no mundo 16 espécies de ouriços divididas em cinco gêneros, encontrados em partes da Europa, Ásia, África e Nova Zelândia. Não há espécies nativas na Austrália nem na América do Norte ou do do Sul, e os encontrados na Nova Zelândia foram introduzidos. São mamíferos insetívoros que mudaram pouco nos últimos 15 milhões de anos e que se adaptaram à vida noturna.

sábado, 9 de agosto de 2008


Pintado

Pintado (Pseudoplatystoma corruscans), também conhecido como surubim, loango, moleque, jaraíva dentre outros, é um peixe da ordem dos Siluriformes, ocorrendo exclusivamente na América do Sul.

As bacias com maior ocorrência são a do rio São Francisco, Amazônica e do Prata.

Sendo sua carne bastante apreciada, o pintado é bastante procurado por pescadores, o que contribui para a redução dos seus estoques.

É um peixe de hábitos noturnos e piscívoro, sendo encontrado geralmente nas partes mais fundas dos rios.

O pintado da bacia do Prata pode chegar a 50 kg de peso, e o da Bacia do São Francisco chega a ultrapassar os 100 kg.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008


Tilápia


Tilápia, é o nome comum dado a vários gêneros de peixes ciclídeos de água doce pertencentes à sub-família Pseudocrenilabrinae e em particular ao gênero Tilapia. Eles são nativos da África, mas foram introduzidas em muitos lugares nas águas abertas da América do Sul e sul da América do Norte e são agora comuns na Flórida, Texas e partes do sudoeste dos EUA.

Tilápias são fáceis de manter em aquário, já que elas conseguem espaço suficiente neles. Elas se reproduzem facilmente e crescem rápido, mas são perigosas para qualquer outro peixe pequeno. A maioria das espécies são reprodutores de superfície mas alguns protegem sua cria em sua boca.

As tilápias às vezes são criadas para proteína. Em algumas regiões o peixe pode ser colocado nos arrozais quando o arroz é plantado e terá crescido até o tamanho que ele vai estar pronto para ser comido (12–15 cm) quando o arroz está pronto para a colheita.

A tilápia-do-nilo foi um dos primeiros peixes a serem criados em aquicultura pelos antigos Egípcios (4000 anos).

A tilápia é um excelente controle biológico para alguns problemas de plantas aquáticas. Eles preferem plantas aquáticas que flutuam, mas também consomem algumas algas fibrosas.

terça-feira, 5 de agosto de 2008


A carpa-comum

A carpa-comum (Cyprinus carpio) é um peixe teleósteo da família Cyprinidae, de coloração cinza prateado.

Boca pequena, sem dentes verdadeiros, rodeada de barbilhões curtos; alimenta-se de vegetais e outras substâncias. É ovíparo. Pode ter até 100 centímetros de comprimento. Possui carne de qualidade regular.

Essa espécie de peixe de água doce, originária da China, é muito usada em piscicultura no Velho Mundo, tendo sido introduzida na América do Sul. Também é muito popular em aquariofilia, vivendo bem em tanques externos e em grupos.

domingo, 3 de agosto de 2008


Acará

Acará é um termo de origem indígena que designa genericamente diversas espécies de peixes teleósteos perciformes da família dos ciclídes, encontrados nativamente em rios e lagos da bacia amazônica, sendo muitos deles populares no comércio de peixes ornamentais.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008


Chelidae

Chelidae é uma família do grupo das tartarugas (Ordem Testudinata), também chamada de tartarugas pescoço de cobra ou cágados. O nome deriva do pescoço, que é relativamente comprido e estreito.

A família é constituida por cerca de 40 espécies classificadas em 11 géneros distribuidos pela Austrália, Nova Guiné e América do Sul. O habitat preferencial é em florestas, junto de rios de curso lento lagoas rasas e terrenos pantanosos. A carapaça dos cágados é ovalada e de cor escura. A maioria das espécies do grupo é carnívora e alimenta-se de vermes, moluscos, pequenos peixes, vegetais, crustáceo e insectos; há também espécies omnívoras.

São também conhecidos por angapara, cágado-d’água-doce, cangapara, sapo-concho, e, na Bahia, ajapá.